Autor(es):
Grácio, Luísa ; Guerra, Sara ; Carapeto, Maria João
Data: 2023
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/33484
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Aprendizagem; Qualidade de vida; Bem-estar subjetivo; Bem-estar psicológico; Bem-estar social; Idosos
Descrição
Face ao aumento da longevidade torna-se indispensável garantir a qualidade de vida (QdV), bem-estar e satisfação pessoal nesta fase do ciclo de vida. A QdV liga-se a diferentes aspetos do bem-estar, designadamente, o bem-estar subjetivo, o psicológico e o social. Em idade avançada, todos estes aspetos do bem-estar são influenciados pela aprendizagem a qual surge como preditora positiva da QdV. O princípio da aprendizagem ao longo da vida contraria a ideia de que a aprendizagem só deve ocorrer por meio de modalidades, ciclos e níveis, e considera que estes processos vão muito além de espaços formais de aprendizagem não devendo ficar restritos ao ambiente escolar. Este estudo visa compreender em que medida a frequência da Universidade Sénior é percecionada como contribuindo para a Qualidade de Vida e o Bem-estar Subjetivo, Psicológico e Social de idosos. Participaram no estudo 15 utentes da Universidade Sénior de Évora, Portugal, com idades entre os 60 e 90 anos. Os dados foram obtidos através de um questionário com perguntas fechadas e abertas e tratados de forma qualitativa e quantitativa. Os resultados obtidos indicam que a frequência da Universidade Sénior tem um impacto positivo em todos os aspetos da QdV exploradas. Os principais ganhos percebidos e aspetos de maior satisfação prendem-se com aprendizagem, integração social, relações interpessoais, construção de amizades e convivialidade.