Author(s): Bessa de Carvalho, Inês ; Guimarães, Helena ; Cardoso, Madalena ; Pias, Guilhermina ; Silva, Carolina ; Conceição, Sara ; Sena Lopes, Jordana ; Branco, Sandra ; Queiroga, Maria Cristina ; Bettencourt, Elisa
Date: 2023
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/33719
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): égua; endometrite; diagnóstico; tratamento
A endometrite é uma das principais causas de infertilidade na égua, sendo uma preocupação importante para criadores e médicos veterinários que trabalham em reprodução equina. Em termos práticos, denominamos por endometrite qualquer inflamação uterina já que, na égua, a maioria dos casos envolve apenas o endométrio. A endometrite pode classificar-se em aguda ou crónica, no que respeita à apresentação clínica, podendo também ser caracterizada de acordo com o momento em que ocorre (pós-parto, pós-cobrição) assim como pela sua origem (bacteriana, fúngica). A existência de uma resposta inflamatória do útero após a inseminação artificial/cobrição natural, é um processo fisiológico normal, que se resolve nas primeiras 48 horas em éguas saudáveis. No entanto, algumas éguas, denominadas de “suscetíveis a endometrite”, podem prolongar esta resposta inflamatória, seja por excessiva resposta imunológica, seja por incapacidade de eliminar o conteúdo inflamatório, levando frequentemente a infeções secundárias. Neste pequeno Manual Prático pretende-se dar uma visão geral e prática dos vários aspetos que se prendem com o estudo da endometrite na égua, nomeadamente no que concerne a fatores etiológicos e a maior ou menor suscetibilidade, ao diagnóstico e avaliação da égua com endometrite e às várias abordagens de tratamento.
PROJETO ALT20-03-0246-FEDER-000055 EQUI MAIS
