Author(s): Grácio, Luísa ; Bugalho, Adriana
Date: 2023
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/34320
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): Direitos; Cidadania; Qualidade de Vida; Envelhecimento
Author(s): Grácio, Luísa ; Bugalho, Adriana
Date: 2023
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10174/34320
Origin: Repositório Científico da Universidade de Évora
Subject(s): Direitos; Cidadania; Qualidade de Vida; Envelhecimento
A visão sobre as respostas adequadas à população idosa evoluiu de um carácter assistencial para um entendimento de promoção de um envelhecimento bem-sucedido. É neste último entendimento que o conceito de qualidade de vida (Qdv), na sua multidimensionalidade e envolvendo a perceção do sujeito sobre o seu próprio bem-estar, adquire pertinência. A conceptualização de Qdv liga-se à definição de saúde enquanto "a state of complete physical, mental, and social well-being not merely the absence of disease " (WHO, 1948, p. 100). O modelo de Qvd de Schalock e Verdugo (2003, 2007) enquadra-se neste entendimento de saúde considerando oito dimensões: bem-estar emocional, relações interpessoais, bem-estar material, desenvolvimento pessoal, bem-estar físico, autodeterminação, participação social/ inclusão e direitos. A operacionalização dos construtos de envelhecimento bem-sucedido e de qualidade de vida são fulcrais para a construção de práticas promotoras do desenvolvimento e de bem-estar tanto em contextos comunitários como institucionais. Tendo presente a importância da perceção dos idosos, apresentamos parte de um estudo que visou conhecer realidades, qualidade de vida e direitos experienciados em contexto institucional. Discute-se a necessidade de mudança de representações do idoso e do papel, liderança e organização das próprias estruturas residenciais, bem como da formação e práticas dos profissionais.