Autor(es): Raposo, I. ; Silva, S. ; Alexandre, C.M. ; Stratoudakis, Y. ; Belo, A.F. ; Mateus, C.S. ; Lança, M.J. ; Almeida, P.R.
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/36149
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): salmão-do-atlântico; pesca; avaliação sócio-económica
O salmão-do-atlântico (Salmo salar) é uma espécie anádroma emblemática do Hemisfério Norte e autóctone em Portugal. Segundo a IUCN o seu estatuto de conservação global é Pouco Preocupante (LC), mas em Portugal encontra-se classificado como Criticamente em Perigo (CR), sendo provavelmente a população desta espécie mais ameaçada à escala global. A sua abundância na Europa diminuiu em toda a área nativa, fruto de várias pressões de índole antropogénica (e.g., construção de barragens, poluição, pesca) ou natural (e.g., alterações climáticas). As populações do Sul da Europa, mais especificamente da Península Ibérica que representa o limite sul de distribuição global da espécie, são as que têm sofrido o maior declínioao mesmo tempo que são as áreas com maior escassez de informações. Torna-se, por este motivo, urgente a implementação de medidas e estratégias de gestão e conservação, que permitam manter ou mesmo promover os efetivos populacionais desta espécie e impedir o seu desaparecimento destas áreas. Para tal, é imperativo aumentar o conhecimento regional e local sobre a espécie, não apenas em termos da sua ecologia, mas também sobre as atividades que lhe são dirigidas, como é o caso da pesca.
