Autor(es): Lopes, M. J.
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/8541
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Enfermagem; História de Enfermagem
Autor(es): Lopes, M. J.
Data: 2013
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10174/8541
Origem: Repositório Científico da Universidade de Évora
Assunto(s): Enfermagem; História de Enfermagem
Falar acerca de um mito é sempre uma tarefa difícil. À distância de um século, os mitos são como astros, têm luz própria, ofuscando intensamente tudo à sua volta e dificultando assim a percepção dos que pretendem um compreensão para além dos lugares comuns. A esta dificuldade há que acrescentar que não sou historiador, estando portanto limitado nas minhas competências metodológicas de compreensão. Farei, apesar de disso, um es-forço de compreensão da mulher no seu tempo, considerando sucessivamente diversas facetas sobre as quais deixarei principalmente interrogações. Estas interrogações, em di-versos momentos, porão em causa a visão mitificada de Florence Nightingale (FN) que tem sido alimentada ao longo de muitos anos. Para isso não precisarei tanto das ferra-mentas de investigador histórico, mas mais das de académico. Um académico tem a obri-gação de analisar criticamente o que lhe é presente. É isso que tentarei fazer, convicto que tal não é fácil, até porque nem sempre é compreendido.