Autor(es): Grande, Nuno ; Cremascoli, Roberto
Data: 2016
Identificador Persistente: https://hdl.handle.net/10316/101492
Origem: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
Autor(es): Grande, Nuno ; Cremascoli, Roberto
Data: 2016
Identificador Persistente: https://hdl.handle.net/10316/101492
Origem: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
A Europa vive atualmente uma crise identitária. Os mecanismos de defesa do património material são hoje insuficientes para salvaguardar o grande património imaterial europeu: as pessoas e as suas relações cidadãs, paulatinamente conquistadas, ao longo da História, com base em valores de proximidade, de tolerância e de multiculturalismo; enfim, com base no exercício da “vizinhança”, conceito intrinsecamente ligado à ideia de Europa. Que património social se deve então salvaguardar em face de fenómenos como a “guetização”, a “gentrificação” e a “turistificação” das cidades europeias? Partindo de quatro bairros projetados por Álvaro Siza - em Veneza, Haia, Berlim e Porto -, mas sobretudo da sua exposição e análise na XV Bienal de Arquitetura de Veneza de 2016, este texto procura reencontrar esses lugares onde reside ainda a Europa das múltiplas identidades, feita de múltiplos vizinhos.