Author(s): Murtinho, Vítor
Date: 2019
Persistent ID: https://hdl.handle.net/10316/96916
Origin: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
Author(s): Murtinho, Vítor
Date: 2019
Persistent ID: https://hdl.handle.net/10316/96916
Origin: Estudo Geral - Universidade de Coimbra
Decorrido que estava já quase um século depois da Declaração de Independência dos Estados Unidos, datada de 1776 e cujo mentor principal seria Thomas Jefferson (com interesses declarados na prática arquitetónica e 3º presidente do país), tornava-se socialmente imperativo deixar lastro visível de tal acontecimento de valor universal, que simbolizava o princípio de liberdade, de igualdade e de fraternidade. Ideais amplamente professados pela França e pelos quais heroicamente se bateu mesmo no final do século XVIII, num movimento contagiante iniciado com a célebre Tomada da Bastilha em 14 de julho de 1789. Pelo papel que estes dois países – EUA e França – ocupam na cena internacional de estados fundadores da democracia, a que não será alheio o pensamento político de Alexis de Tocqueville (1805-1859), assume particular relevância e interesse um empreendimento como a Estátua da Liberdade, enquanto sentinela do mundo ocidental.