Author(s): Gani, Kaamil ; Colaço, Tiago ; Castelhano, Luís ; Correia, Filipe ; Gilberto, Nelson ; dos Reis, Luís Roque ; Escada, Pedro
Date: 2023
Origin: Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Subject(s): malignant neoplasms; nasal cavity; paranasal sinus; neoplasias malignas; cavidade nasal; seios perinasais
Objectives: To characterize demographics, presentation, histologic types, treatment and survival of patients with sinonasal malignancies diagnosed at a tertiary hospital center in Portugal. Study design: Retrospective study. Material and methods: Review of clinical records from January 2012 to December 2021. Results: Nineteen patients were included, with male predominance (57.9%) and a mean age at diagnosis of 66.7 ± 9.8 years. The most common presenting symptoms were nasal obstruction and epistaxis (47.4%). Squamous cell carcinoma was the most common histologic subtype (21.1%). Primary surgical therapy was preferred comparative to nonsurgical therapy (84.2% VS 15.8%). Nine patients were submitted to external approach, while 7 patients underwent endonasal endoscopic treatment. The mean follow-up time was 26.9 ± 20.6 months. Five-year overall survival was 53.5% and disease-free survival was 62.8%. Conclusion: In this study prognosis was stage and treatment-dependent, and endoscopic approach was safe and effective in carefully selected patients.
Objetivos: Caracterizar a demografia, apresentação, tipos histológicos, tratamento e sobrevida de doentes com tumores malignos nasossinusais diagnosticados num centro hospitalar terciário em Portugal. Desenho do estudo: Estudo retrospetivo. Materiais e métodos: Revisão de registos clínicos de janeiro de 2012 a dezembro de 2021. Resultados: Foram incluídos 19 pacientes, com predomínio do género masculino (57,9%) e uma idade média ao diagnóstico de 66,7 ± 9,8 anos. Os sintomas de apresentação mais comuns foram a obstrução nasal e a epistáxis (47,4%). O carcinoma pavimentocelular foi o subtipo histológico mais frequente (21,1%). Houve um predomínio do tratamento cirúrgico primário comparativamente ao tratamento não cirúrgico (84,2% VS 15,8%). Nove doentes foram submetidos a uma abordagem externa, enquanto em 7 a abordagem foi endoscópica endonasal. O tempo médio de seguimento dos doentes foi de 26,9 ± 20,6 meses. A sobrevida global aos 5 anos foi de 53,5% e a sobrevida livre de doença foi de 62,8%. Conclusões: Neste estudo o prognóstico foi dependente do estadio da doença e da modalidade terapêutica, e, a abordagem endoscópica endonasal foi segura e eficaz em doentes devidamente selecionados.
