Autor(es):
Calado, Gisela ; Loureiro, Graça ; Ribeiro, Carmelita ; Machado, Daniel ; Gapo, Carla ; Segorbe Luís, António ; Paiva, António Diogo
Data: 2012
Origem: Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Assunto(s): correlation; congestion factor; nasal inspiratory peak flow; acoustic rhinometry; symptoms score; correlação; factor de congestão; peak flow nasal inspiratório; rinometria acústica; score de sintomas
Descrição
Objective: To compare symptoms score, nasal inspiratory peak flow (NIPF) and acoustic rhinometry (RAC) in monitoring treatment of allergic rhinitis (AR) and to evaluate the existence of a correlation between them.Material and methods: 11 patients with AR were evaluated by symptoms score, NIPF and RAC before and after 1 month of treatment with intranasal steroids. Both evaluations were performed before and after nasal decongestion. We calculated the Congestion Factor (CF) and performed the statistical analysis of the results.Results: From the 11 patients (26.5 ± 4.6 years, 63.6% female), 90.9% showed anatomical changes to anterior rhinoscopy and 63.6% were polisensitized. Although there was an inverse correlation between the symptoms score and RAC (ASTm and volume) and between symptoms score and NIPF, as well as a direct correlation between RAC and NIPF, these were not statistically significant. We observed a linear correlation between FC-ASTm and FC-volume at T0 (p=0.038) and T1 (p=0.005), absent when evaluated statically.Conclusions: The lack of significant correlation between the methods may be due to the complexity of subjective perception of nasal obstruction and the evaluation of different parameters of the obstruction. In clinical practice, symptoms score is a good method for AR evaluation. The size and characteristics of the sample may have conditioned the results.
Objectivos: Comparar o score de sintomas, peak flow nasal inspiratório (PFNI) e rinometria acústica (RAC) na monitorização terapêutica da rinite alérgica (RA) e avaliar a existência de correlação entre eles.Material e Métodos: 11 doentes com RA foram avaliados por score de sintomas, PFNI e RAC antes e após 1 mês de tratamento com corticóide intranasal. As avaliações foram realizadas antes e após descongestão nasal nos dois tempos. Calculou-se o Factor de Congestão (FC) e foi feita a análise estatística dos resultados.Resultados: Dos 11 doentes (26,5 ± 4,6 anos, 63,6% do sexo feminino), 90,9% apresentavam alterações anatómicas à rinoscopia anterior e 63,6% estavam polisensibilizados. Apesar de se ter observado uma correlação inversa entre o score de sintomas e a RAC (ASTm e volume) e entre o score de sintomas e o PFNI, bem como uma correlação directa entre a RAC e o PFNI, estas não tiveram significado estatístico. Observou-se correlação linear entre o FC-ASTm e o FCvolume em T0 (p=0,038) e T1 (p=0,005), ausente quando avaliados de forma estática.Conclusões: A ausência de correlação significativa entre os métodos poderá dever-se à complexidade da percepção subjectiva da obstrução nasal e à avaliação de diferentes parâmetros da obstrução. Na prática clínica o score de sintomas é um bom método de avaliação da RA. O tamanho e as características da amostra poderão ter condicionado os resultados.