Author(s):
Filipe, Joana ; Matos, Teresa ; Ribeiro, Helena ; Tomás, Luis ; Dinis, Paulo Borges
Date: 2012
Origin: Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Subject(s): juvenile nasopharyngeal angiofibroma; endoscopic approach; pterygopalatine fossa; embolization vs nonembolization; angiofibroma juvenil da nasofaringe; cirurgia endoscópica; fossa ptérigo-palatina; embolização vs nãoembolização
Description
Juvenile nasopharyngeal angiofibroma is a tumour-like vascular malformation of the nasopharynx, arising from the sphenopalatine foramen. CT, MRI and angiography are important diagnostic tools, the latter also being advocated for pre-operative embolization of the lesion in order to reduce intra-operative bleeding. Embolization, however, presents its own risks and thus, should only be performed in highly experienced centers. A case-report of a sixteen year old male with a Fish type 2 angiofibroma with important pterygopalatine fossa invasion is presented.Tumour resection was preceded by the endonasal trans-antral ligation of the internal maxillary artery, with immediate impact on intra-operative bleeding. At the same time, the endoscopic pterygopalatine fossa dissection itself, was essential in the management of the tumour invasion at this particular site. The authors illustrate how surgery can safely be done in small to medium sized tumours by the endonasal endoscopic trans-antral ligation of the internal maxillary artery in the pterygopalatine fossa, being an effective alternative to preoperative embolization, and its inherent risks.
O Angiofibroma juvenil da nasofaringe é uma mal-formação vascular rara, com aparente origem no buraco esfeno-palatino, mais frequente em jovens adolescentes do sexo masculino que assume, não raras vezes, um comportamento local agressivo, a que se associa um risco elevado de hemorragia. A angiografia assume um papel preponderante no diagnóstico e a embolização pré-operatória da lesão é recomendada por muitos autores, de forma a diminuir a hemorragia intraoperatória que pode pôr em risco a vida do doente. Este procedimento não está isento de complicações, exigindo a colaboração de centros de imagiologia experimentados na técnica.Apresenta-se o caso clínico de um doente do sexo masculino, de 16 anos de idade, com um Angiofibroma grau II de Fisch, não submetido a embolização pré-cirúrgica, cuja ressecção por cirurgia endoscópica endonasal foi precedida da clampagem da artéria maxilar interna na fossa pterigopalatina, passo cirúrgico considerado determinante para a posterior excisão tumoral, uma vez que garante um controlo "nãotromboembólico" da hemorragia intra-operatória, e permite contornar a problemática da embolização pré-cirúrgica.