Author(s):
Moura, Ivo ; Anjo, César ; Colaço, José ; Carvalho, Tatiana ; Pacheco, Ricardo ; Montalvão, Pedro ; Magalhães, Miguel
Date: 2016
Origin: Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia-Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Subject(s): tumors; nasal; sinonasal; adenocarcinoma; tumores nasais; tumores seios perinasais; adenocarcinoma
Description
Objective: To analyze treatment outcomes, including overall and disease-free survival rates, of patients with sinonasal adenocarcinomas.Methods: Retrospective study of patients with sinonasal adenocarcinoma treated in IPOFGL between 2000 and 2014.Results: We identified 33 patients; 17 were women and 16 men. Average age at diagnosis was 65.6 years and median follow-up was 39 months. Ethmoid sinus was the most frequent location; 51% presented at AJCC stage IV. Surgery with adjuvant radiotherapy was used in 70%. Overall survival at 36 months was 57.6%, with 40.5% disease-free survival. Recurrence was caused by local failure in majority of cases. Survival was decreased significantly in patients with sphenoid sinus involvement (p=0.038), skull base invasion (p=0.003) and recurrence metastatic disease (p<0.05).Conclusions: Complete surgical removal with postoperative radiotherapy remains the standard treatment modality. Sphenoid sinus and skull base invasion, and development of distant metastasis portend for poor prognosis.
Objetivos: Analisar dados demográficos, apresentação clínica, fatores de risco, opções terapêuticas e sobrevida de doentes com adenocarcinoma nasossinusal.Material e Métodos: Estudo retrospetivo de doentes com Adenocarcinoma Nasossinusal tratados entre 2000 e 2014, no IPOFGL.Resultados: Identificamos 33 doentes com diagnóstico de Adenocarcinoma. A idade média foi de 65.6 anos. A terapêutica mais comum foi cirurgia com radioterapia adjuvante. A sobrevida global e livre de doença aos 3 anos foi de 57.6% e 40.5%. A invasão do seio esfenoidal (p=0.038) e da base do crânio (p=0.003) influenciaram a sobrevida global. O desenvolvimento de metástases à distância teve impacto sobre a sobrevida livre de doença (p=0.01).Conclusões: Os Adenocarcinomas são tumores raros. A excisão da lesão toma um papel determinante no tratamento dos doentes. Na nossa amostra, a invasão do seio esfenoidal, da base do crânio e o desenvolvimento de metástases à distância estão associados a um pior prognóstico.