Autor(es): Carvalho-Zanão, Maristela Pereira ; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira ; Grossi, José Antônio Saraiva ; Zanão Júnior, Luiz Antônio
Data: 2017
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Rosa hybrida; Micronutriente; Ácido bórico; Floricultura
Autor(es): Carvalho-Zanão, Maristela Pereira ; Fontes, Renildes Lúcio Ferreira ; Grossi, José Antônio Saraiva ; Zanão Júnior, Luiz Antônio
Data: 2017
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Rosa hybrida; Micronutriente; Ácido bórico; Floricultura
Muitos trabalhos têm demonstrado os efeitos da aplicação do boro (B) em variadas culturas; entretanto, poucos registros demonstram seus efeitos na produção de rosas. Objetivou-se com este experimento avaliar os efeitos de doses de B na produção e qualidade de rosas (Rosa hybrida cv. Shiny Terrazza®) em vaso. Os tratamentos foram cinco doses de B (0, 1, 4, 8 e 16 mg kg-1), aplicadas no substrato, em delineamento de blocos casualizados, com cinco repetições. Foram avaliados: número de flores por planta; número de folhas por haste floral; produção de matéria seca de raízes, folhas e flores; altura da planta; número de dias para o florescimento; comprimento do botão floral; e diâmetro e longevidade floral. Além disso, foram determinados os teores foliares de clorofila total e B e os sintomas de toxidez desse elemento. Verificou-se efeito significativo das doses de B na maioria das variáveis avaliadas, excetuando-se a altura das plantas, o número de flores por planta, a longevidade floral e a produção de matéria seca de raízes. O teor foliar de B aumentou linearmente em função das doses desse elemento. Houve incremento na produção e qualidade das flores com a aplicação do B, com redução do número de dias para o florescimento. Foram verificados sintomas de toxidez causado pelo B a partir da dose de 4 mg kg-1. Esses sintomas foram caracterizados por manchas do tipo encharcamento, iniciando nas margens do limbo foliar, com essas evoluindo para clorose e posterior necrose; na maior dose ocorreu queda de folhas. Essa queda foi responsável pela diminuição do número de folhas por haste no final do ciclo, a partir da dose de 8 mg kg-1 de B. As plantas com sintomas de toxidez apresentaram teores foliares de B acima de 200 mg kg-1, enquanto as sadias (controle), de 65 a 89 mg kg-1.
Many studies have shown the effects of boron (B) application on various crops; however, results on roses are scarce. The aim of this experiment was to evaluate the effects of B on the production and quality of roses (Rosa hybrida Shiny Terrazza®) under controlled conditions. Treatments consisted of five rates of B (0, 1, 4, 8 and 16 mg kg-1) applied in the substrate in a randomized block design with five replicates. We evaluated the cycle; number of flowers per plant; number of leaves per flower stem; dry matter production of roots, leaves and flowers; plant height; length of the floral bud; and flower diameter and longevity. In addition, total chlorophyll and B content in the leaves and symptoms of B toxicity in the plants were also determined. There was a significant effect of B application rates on most of the variables, with the exception of plant height, number of flowers per plant, flower longevity, and root dry matter production. Leaf B content increased in a linear manner with increasing application rates of B in the range of 0 to 16 mg kg-1. There was an increase in flower production and quality with the application of B, and a reduction in the number of days to flowering. Boron toxicity symptoms were observed at B rates higher than 4 mg kg-1. These symptoms were characterized by soaked spots beginning at the edges of the leaf blade, with the spots evolving to chlorosis and subsequent necrosis. At the highest rate of B application, there was dropping of leaves. This leaf dropping was responsible for the decreased number of leaves per floral stem at the end of the cycle as of B application rates of 8 mg kg-1. Plants showing symptoms of toxicity had leaf B contents above 200 mg kg-1, while healthy plants (control) had B contents ranging from 65 to 89 mg kg-1.