Author(s): Catela, David ; Serrão-Arrais, Ana ; Brito, Clara ; Cerejeira, Lídia ; Costa, Beatriz ; Graça, Fábio ; Pereira, Ana
Date: 2024
Origin: Encontro Nacional de Educação Básica
Subject(s): Atividade de orientação; estádio de desenvolvimento gráfico; desenho próprio; nterdisciplinaridade; pré-escolar; Orienteering activity; graphic development stage; own drawing; interdisciplinarity; preschool
Children are able to draw spatial organizations and use aerial photographs or their own drawings to orient themselves in a location. With the present study we intend to analyze whether the child's graphic development stage would affect their ability in an orientation activity. The sample consisted of 38 children (girls= 24) aged 4.58(±0.5), of which 16 were 4 years old; with informed consent and assent. The children used a drawing they made of their classroom, to carry out an orienteering activity. Graphic development stage was based on qualitative analysis, and the orienteering activity on quantitative data. Children without graphic development of intellectual realism did the orienteering activity with an aerial photography. The results revealed that 4-year-old children who invested more in graphic details had a greater capacity for autonomy in the orienteering activity. Thus, at 4 years of age, the child's graphic development may condition autonomy in the orienteering activity, but not impede it. The graphic representation of a location and the practice of orienteering are complementary didactic activities, with combined fulfillment of objectives defined in the Curricular Guidelines for Pre-School Education. The data collected provides useful information for the implementation of a composite interdisciplinary activity, of a multidisciplinary type, with the central elements being the graphic representation of a known place, used as a personal map for an orienteering activity in that place.
As crianças são capazes de desenhar organizações espaciais e de usar fotografias aéreas ou desenhos próprios para se orientarem num local. Com o presente estudo pretendemos analisar se o estádio de desenvolvimento gráfico da criança condicionaria a sua capacidade numa atividade de orientação. A amostra compôs-se de 38 crianças (meninas= 24) de 4,58(±0,5) anos de idade, das quais 16 de 4 anos; com consentimento informado e assentimento. As crianças usaram um desenho realizado por si próprias da sua sala para fazerem uma atividade de orientação. Fez-se uma análise qualitativa do estádio de desenvolvimento gráfico e quantitativa da prestação na atividade de orientação. As crianças que não revelaram estádio desenvolvimento gráfico de realismo intelectual fizeram a atividade de orientação através de fotografia aérea. Os resultados revelaram que as crianças de 4 anos que fizeram maior investimento no pormenor gráfico tiveram maior capacidade de autonomia na atividade de orientação. Assim, aos 4 anos de idade o desenvolvimento gráfico da criança pode condicionar a autonomia na atividade de orientação, mas não a impedir. A representação gráfica de um local e a prática de orientação são atividades didáticas complementáveis, com cumprimento combinado de objetivos definidos nas Orientações Curriculares para o Ensino Pré-Escolar. Os dados recolhidos fornecem informações úteis para a implementação de uma atividade interdisciplinar compósita, do tipo pluridisciplinar, tendo como elementos centrais a atividade de orientação e a representação gráfica de um local conhecido.
