Author(s): Ramos, Ana ; Rato , Margarida ; Sousa , Vera ; Costa, Ana ; Marques, Rui
Date: 2025
Origin: Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health
Subject(s): Radioncologia; cancro de pulmão; oncologia
Author(s): Ramos, Ana ; Rato , Margarida ; Sousa , Vera ; Costa, Ana ; Marques, Rui
Date: 2025
Origin: Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health
Subject(s): Radioncologia; cancro de pulmão; oncologia
Enquadramento: Mundialmente, a neoplasia de pulmão apresenta-se como a mais mortal e a segunda mais diagnosticada [1–2]. Esta neoplasia é classificada em dois subtipos principais: neoplasia de pulmão de não pequenas células (85%) e neoplasia de pulmão de pequenas células (15%) [2]. O tratamento é complexo e pode envolver múltiplas modalidades de tratamento, incluindo a radioterapia (RT) [3]. Objetivo: Pretende-se explanar o papel da RT na neoplasia de pulmão. Métodos: Recurso à revisão narrativa. Resultados: A RT pode ter intenção curativa ou paliativa, estima-se que até 75% dos doentes realizem RT no decorrer da doença [3]. Este tratamento recorre a radiação ionizante para eliminar células neoplásicas, minimizando tanto quanto possível a dose de radiação recebida pelos tecidos saudáveis adjacentes, bem como os efeitos nefastos sofridos [2]. Na neoplasia de pulmão, devido ao ciclo respiratório o volume a tratar apresenta alguma variação na sua localização, pelo que, podem ser utilizados complementos que possibilitam maior precisão no tratamento, através da determinação do ciclo respiratório, no entanto torna o tratamento mais complexo e demorado [3–4]. Existem várias técnicas de RT externa, atualmente, a maioria dos doentes é tratada com recurso a técnicas mais recentes e com maior conformação da dose, nomeadamente com recurso a Volumectric-modulated Arc Therapy (VMAT) ou Stereotactic Body Radiation Therapy (SBRT) [1]. Com a evolução das técnicas de administração do tratamento é possível restringir cada vez mais a dose administrada ao volume que se pretende tratar, no entanto ainda existem efeitos secundários associados à RT, estes podem ser agudos ou tardios [1]. Conclusões: A RT é amplamente utilizada no tratamento de neoplasia pulmonar e pode ser considerada em qualquer fase de estadiamento da doença, sendo utilizada de forma curativa ou paliativa. É de notar que o doente com neoplasia pulmonar pode realizar RT várias vezes ao longo da progressão da doença.