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Description of real-world treatment patterns of advanced therapies for Inflammatory Bowel Disease in Portugal

Autor(es): Alves, Diana ; Prata, Ricardo

Data: 2025

Origem: Acta Farmacêutica Portuguesa


Descrição

Inflammatory bowel disease (IBD) is a complex immunologic condition. Biological therapies are the key to managing moderate to severe IBD in patients who fail or are intolerant to conventional treatment. There are some patients for whom, to maintain an appropriate response, it is necessary to adjust the frequency of the therapies for each patient compared to what is approved or recommended in the summary of product characteristics.The goal of this study was to describe real-world treatment patterns of advanced therapies for IBD in Portugal during the maintenance treatment phase, using data from a drug dispensing nationwide database. This was a retrospective study that included a cohort from a patient-level hospital dispensing a Portuguese database of advanced therapies for IBD between april 2017-february 2022. 4200 patients followed in 18 Portuguese hospitals were included. In the first-line advanced therapies, 53.7% of the patients were on infliximab, 28.6% on adalimumab, 12.6% on vedolizumab, 3.7% on ustecinumab, 1.2% on golimumab and 0.2% in tofacitinib. 756 patients (18.0%) switched to another advanced therapy (second line). Of the patients that were in first-line and switched, 38% were on golimumab, 21.4% on vedolizumab, 19.7% on adalimumab, 17.1% on infliximab, and 1.3% on ustecinumab. More than 70% of all advanced therapies were dispensed according to the expected dispensing interval. 10.3% of the patients treated with infliximab and 23.7% treated with ustecinumab dispensed the drugs more frequently. More than 80% of the patients with moderate to severe IBD were treated with anti-TNF-α therapy in the first-line. Most of the patients were on ustecinumab or vedolizumab in the second line. Although more than 70% of the patients had their drug dispensed, approximately ¼ of the patients treated with ustecinumab have a higher frequency of drug dispensing, showing that dose escalation could have a role in the Portuguese clinical practice. Keywords: Inflammatory bowel disease, advanced therapies, real-world treatment, drug dispensing.

A doença inflamatória intestinal (DII) é uma doença imunológica complexa. As terapêuticas biológicas são a chave para o tratamento da DII moderada a grave em doentes que falham ou são intolerantes ao tratamento convencional. No entanto, existem alguns doentes para os quais, para manter uma resposta adequada, é necessário ajustar a frequência das terapêuticas em relação ao que está aprovado ou recomendado no resumo das características do produto.O objetivo deste estudo foi descrever retrospetivamente os padrões de tratamento de vida real das terapêuticas avançadas para a DII em Portugal durante a fase de manutenção do tratamento, utilizando dados de uma base de dados nacional de dispensa de medicamentos, entre abril de 2017 e fevereiro de 2022. Foram incluídos 4.200 doentes seguidos em 18 hospitais portugueses. Nas terapêuticas avançadas de primeira linha, 53,7% dos doentes estavam em infliximab, 28,6% em adalimumab, 12,6% em vedolizumab, 3,7% em ustecinumab, 1,2% em golimumab e 0,2% em tofacitinib. 756 doentes (18,0%) mudaram para outra terapêutica avançada (segunda linha). Dos doentes que estavam em primeira linha e mudaram, 38% estavam a tomar golimumab, 21,4% a vedolizumab, 19,7% a adalimumab, 17,1% a infliximab e 1,3% a ustecinumab. Verificou-se que mais de 70% de todas as terapêuticas avançadas foram dispensadas de acordo com o intervalo de dispensa previsto. Em 10,3% dos doentes tratados com infliximab e 23,7% tratados com ustecinumab, os medicamentos foram dispensados com maior frequência. Mais de 80% dos doentes com DII moderada a grave foram tratados com uma terapêutica anti-TNF-α na primeira linha. Na segunda linha, a maioria estava a tomar ustecinumab ou vedolizumab. Apesar de mais de 70% dos doentes terem dispensado o medicamento, aproximadamente ¼ dos doentes tratados com ustecinumab têm uma maior frequência de dispensa de medicamentos, mostrando que a escalada da dose pode ter um papel na prática clínica portuguesa. Palavras-chave: doença inflamatória intestinal, terapia avançada, tratamento de vida real, dispensa de fármacos.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
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