Autor(es):
Barreto, André Luiz Santos ; Bastos, Talita Santos ; Pires, Jônatas Almeida ; Albuquerque-Júnior, Ricardo Luiz Cavalcanti ; Cardoso, Juliana Cordeiro
Data: 2013
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Inflammation; Mast Cells; Red Propolis; Inflamación; Mastócitos; Própolis rojo; inflamação; mastócitos; própolis vermelha.
Descrição
Mast cells are connective tissue cells responsible for initiating the inflammatory reaction and chronicity of the process, and play an important role in the dynamics of the repair scar. The use of natural or synthetic biological membranes in the repair of extensive dermal wounds, in turn, has been widely discussed in the literature, particularly those based on collagen, due to biocompatibility and interactivity of these materials. Propolis is a natural product that presents anti-inflammatory properties, so that it could be useful to the repair scar. The red variety of this product, however, is still less studied, although there are some reports of a probable healing action. Thus, the objective of this study was to analyze the effect of the combination of collagen membranes to red propolis on the mast cells population during repair scar by second intention in rats. For this purpose, membranes were prepared from collagen extracted from bovine tendon (10-15mm thick) containing hydroalcoholic extract of red propolis to 0.1%. Subsequently, 1cm2 standard-sized wounds were performed in th back of 30 Wistar rats, which were divided into six groups (n=5): G1- untreated animals sacrificed at 7 days; G2 – animals treated with collagen membrane sacrificed at 7 days; G3 – animals treated with collagen membrane containing red propolis sacrificed at 7 days; G4 - untreated animals sacrificed at 14 days; G5 – animals treated with collagen membrane sacrificed at 14 days; and G6 – animals treated with collagen membrane containing red propolis sacrificed at 14 days. The removed specimens were fixed, histologically processed and embedded in paraffin and histological sections were stained with toluidine blue. On the seventh day, the average population of mast cells in total and marginal G1 was significantly lower than in G2 and G3 (P<0.05), but there was no difference between these last two groups. At the fourteenth day, it was not verified any statistically significant difference in the mean of mast cells among the three groups. These data suggest that, in mice, the use of bioactive collagen membranes, containing or not 0.1% hydroalcoholic extracts of red propolis, can reduce the degranulation of mast cells after seven days of healing of wounds, but has no effect on this population of immunocompetent cell in the final stages (14 days) repair.
Los mastocitos son células del tejido conectivo responsables por el inicio de la reacción inflamatoria y la cronicidad del proceso y juegan un papel importante en la dinámica de la reparación cicatricial. El uso de membranas biológicas naturales o sintéticas en la reparación de heridas dérmicas extensas, a su vez, ha sido ampliamente discutido en la literatura, especialmente los basados en colágeno, debido a la biocompatibilidad y la interacción del material. El própolis es un producto natural que tiene actividad antiinflamatoria, que puede contribuir a la reparación cicatricial. La variedad roja de este producto, sin embargo, ha sido poco estudiada, y hay algunos informes de una probable acción cicatrizante. De esta manera, el objetivo de este estudio fue analizar el efecto de la combinación de membranas de colágeno y própolis rojo en la población de mastócitos durante la reparación cicatricial por segunda intención en ratos. Para este propósito, las membranas se prepararon a partir de colágeno I extraído de tendón de bovino (10-15 m m de espesor) que contiene extracto hidroalcohólico de própolis a 0,1%. Posteriormente, hicieron heridas de 1cm2 sobre el dorso de 30 ratones Wistar , que se dividieron en seis grupos (n = 5): G1 - animales no tratados sacrificados a los 7 días, G2 - animales tratados con membrana de colágeno sacrificados a los 7 días; G3 - animales tratados con membrana de colágeno contieniendo própolis roja sacrificados después de 7 días; G4 - los animales no tratados sacrificados a los 14 días; G5 - animales tratados con membrana de colágeno sacrificado a los 14 días; G6 - animales tratados con membrana de colágeno contieniendo própolis roja sacrificados en 14 días. Las muestras extraídas se fijaron, se procesaron y se agruparon en parafina, se hicieron cortes histológicos y se tiñeron con azul de toluidina. En el séptimo día, el promedio de la población de mastocitos en G1 total y marginal fue significativamente menor que en el G2 y G3 (p <0,05), pero no hubo diferencias entre los dos últimos. En el día catorce, no hubo diferencias estadísticamente significativas entre el G4, G5 y G6 ni en el promedio total de mastócitos, ni en las dos regiones estudiadas por separado. Se sugiere que, en ratones, la utilización de membranas de colágeno bioactivos, independiente o no de contener própolis rojo en forma de extracto hidroalcohólico 0,1%, puede reducir la degranulación de los mastocitos después de siete días de cicatrización de heridas abiertas, pero no tiene efecto sobre la población de esta célula inmunocompetente en etapas finales (14 días) de reparación.
Mastócitos são células do tecido conjuntivo responsáveis pelo início da reação inflamatória e cronificação do processo, e desempenham um papel importante na dinâmica do reparo cicatricial. O uso de membranas biológicas naturais ou sintéticas no reparo de feridas dérmicas extensas, por sua vez, tem sido bastante discutido na literatura, especialmente aquelas à base de colágeno, devido à biocompatibilidade e interatividade desse material. A própolis é um produto natural que apresenta atividade anti-inflamatória, podendo contribuir para a reparação cicatricial. A variedade vermelha desse produto, contudo, ainda é pouco estudada, existindo alguns relatos de uma provável ação cicatrizante. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da associação de membranas de colágeno à própolis vermelha sobre a população de mastócitos durante o reparo cicatricial por segunda intenção em ratos. Para tanto, foram preparadas membranas de colágeno I extraído de tendão bovino (10-15mm de espessura) contendo extrato hidroalcóolico de própolis vermelha a 0,1%. Posteriormente, foram realizadas feridas de 1cm2 no dorso de 30 ratos Wistar, que foram distribuídos em seis grupos (n=5): G1 – animais sem tratamento sacrificados em 7 dias; G2 – animais tratados com membrana de colágeno sacrificados em 7 dias; G3 – animais tratados com membrana de colágeno contendo própolis vermelha sacrificados em 7 dias; G4 – animais sem tratamento sacrificados em 14 dias; G5 – animais tratados com membrana de colágeno sacrificados em 14 dias; G6 – animais tratados com membrana de colágeno contendo própolis vermelha sacrificados em 14 dias. Os espécimes removidos foram fixados, processados histologicamente e emblocados em parafina e secções histológicas foram coradas em Azul de toluidina. Ao sétimo dia, a população média de mastócitos total e marginal em G1 mostrou-se significativamente menor que em G2 e G3 (p<0,05), mas não houve diferença entre os dois últimos. Ao décimo quarto dia não foi observada diferença estatisticamente significativa entre o G4, G5 e G6 nem na média total de mastócitos, nem nas duas regiões estudadas separadamente. Sugere-se que, em ratos, o uso de membranas bioativas de colágeno, independentemente de conter ou não própolis vermelha sob a forma de extrato hidroalcoólico a 0,1%, pode reduzir a desgranulação de mastócitos aos sete dias de cicatrização de feridas abertas, mas não influencia a população desta célula imunocompetente nas fases finais (14 dias) do reparo.