Autor(es):
Duque, Andrezza Marques ; Peixoto, Marcus Valerius da Silva ; Lima, Shirley Verônica Melo Almeida ; Santos, Allan Dantas dos ; Ribeiro, Caique Jordan Nunes ; Costa, Julia Guimarães Reis da ; Góes, Marco Aurélio de Oliveira ; Araújo, Karina Conceição Gomes Machado de ; Nunes, Marco Antônio Prado
Data: 2021
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Inequality; Social determinants of health; Aging; Geographic information systems; Spatial analysis.; Desigualdad; Determinantes sociales de la salud; Envejecimiento; Sistemas de información geográfica; Análisis espacial.; Desigualdade; Determinantes sociais da saúde; Envelhecimento; Sistemas de informação geográfica; Análise espacial.
Descrição
Objective: To analyze the spatial dynamics of income inequality and its relationship with population aging in Brazil. Method: A population-based ecological study using spatial analysis techniques and data from the last two Brazilian Demographic Census. Spatial modeling presented the Global Moran Index (I) and Local Spatial Association Index (LISA) through spatial autocorrelation, and the correlation between income inequality, life expectancy, and aging rate. Results: We observed significant spatial autocorrelation of income inequality (I=0.284, I=0.462; p=0.001), life expectancy (I=0.560, I=0.352; p=0.001), and aging rate (I=0.663, I=0.646; p=0.001). Predominant clusters were found in the North, Northeast, and Southern regions of the country. Clusters from the North and Northeast regions were associated with higher inequalities and lower indicators of aging. There was an inverse spatial correlation between income inequality, life expectancy, and aging rate. Conclusion: Population aging in Brazil presents a non-random distribution revealing spatial correlations with income inequality. Given the social and economic disparities across Brazilian territory, spatial analysis proved to be a significant contribution to the formulation of public policies that respect locoregional peculiarities.
Objetivo: Analizar la dinámica espacial de la desigualdad de ingresos y su relación con el envejecimiento de la población en Brasil. Método: Estudio ecológico de base poblacional utilizando técnicas de análisis espacial y datos de los dos últimos Censos Demográficos Brasileños. El modelado espacial presentó el Índice de Moran Global (I) y el Índice de Asociación Espacial Local (LISA) a través de la autocorrelación espacial y la correlación entre la desigualdad de ingresos, la esperanza de vida y la tasa de envejecimiento. Resultados: Observamos una autocorrelación espacial significativa de la desigualdad de ingresos (I=0,284, I=0,462; p=0,001), la esperanza de vida (I=0,560, I=0,352; p=0,001) y la tasa de envejecimiento (I=0,693, I=0,646; p=0,001). Los conglomerados predominantes se encuentran en las regiones Norte, Nordeste y Sur del país. Los conglomerados de las regiones Norte y Nordeste se asociaron con una mayor desigualdad y menores indicadores de envejecimiento. Hubo una correlación espacial inversa entre la desigualdad de ingresos, la esperanza de vida y la tasa de envejecimiento. Conclusión: El envejecimiento de la población en Brasil tiene una distribución no aleatoria que revela correlaciones espaciales con la desigualdad de ingresos. Dadas las disparidades sociales y económicas existentes en el territorio brasileño, el análisis espacial resultó ser una contribución significativa a la formulación de políticas públicas que respeten las peculiaridades locorregionales.
Objetivo: Analisar a dinâmica espacial da desigualdade de renda e sua relação com o envelhecimento populacional no Brasil. Método: Estudo ecológico de base populacional utilizando técnicas de análise espacial e dados dois últimos Censos Demográficos Brasileiros. A modelagem espacial apresentou o Índice de Moran Global (I) e o Índice de Associação Espacial Local (LISA) através da autocorrelação espacial e correlação entre a desigualdade de renda, expectativa de vida e taxa de envelhecimento. Resultados: Observamos autocorrelação espacial significativa da desigualdade de renda (I=0,284; I=0,462; p=0,001), expectativa de vida (I=0,560; I=0,352; p=0,001) e taxa de envelhecimento (I=0,663; I=0,646; p=0,001). Os conglomerados predominantes foram encontrados nas regiões Norte, Nordeste e Sul do país. Os clusters das regiões Norte e Nordeste estiveram associados a maiores desigualdades e menores indicadores de envelhecimento. Houve uma correlação espacial inversa entre desigualdade de renda, expectativa de vida e taxa de envelhecimento. Conclusão: O envelhecimento populacional no Brasil apresenta uma distribuição não aleatória revelando correlações espaciais com a desigualdade de renda. Dadas as disparidades sociais e econômicas existentes no território brasileiro, a análise espacial mostrou-se um contributo significativo para a formulação de políticas públicas que respeitem as peculiaridades locorregionais.
