Author(s):
Ferreira, Natalia Marciano de Araujo ; Arroyo, Luiz Henrique ; Gioia, Thamy Barbara ; Arcoverde, Marcos Augusto Moraes ; Assis, Ivaneliza Simionato de ; Santos Neto, Marcelino ; Yamamura, Mellina ; Scholze, Alessandro Rolim ; Rodrigues, Ludmila Barbosa Bandeira ; Freitas, Franciely Midori Bueno de ; Bolorino, Natacha ; Ribeiro, Laís Cristina Gonçalves ; Storer, Jessica Maia ; Arcêncio, Ricardo Alexandre ; Pieri, Flavia Meneguetti
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Leprosy; Public health; Spatial analysis; Primary health care; Social determinants of health.; Lepra; Salud pública; Análisis espacial; Atención primaria de salud; Determinantes sociales de la salud.; Hanseníase; Saúde Pública; Análise Espacial; Atenção Primária à Saúde; Determinantes sociais da saúde.
Description
Objective: to verify the relationship between leprosy and geographic space, taking into account social determinants of health and using a tool that allows the analysis of these relationships locally. Methodology: Ecological study, carried out in an endemic city in southern Brazil. The geocoding of the cases was conducted and socioeconomic variables of interest were selected. After descriptive analysis, we followed with the spatial correlation through the Bivariate Moran Index, followed by Linear Regression. For the variables present in the selected model, the Geographically Weighted Regression was applied using the ArcGis software version 10.5.1. Subsequently, the results were specialized using thematic maps. Results: Regarding socioeconomic and clinical-operational characteristics, there was a greater number of male cases (55.3%), aged 16 to 60 years (69.3%), white race (67.8%), multibacillary cases (80.9%), borderline clinical form (45.2%) and disability grade I (62.6%). The spatial analysis showed an average incidence of 1.19 cases/10,000 inhabitants, in each census sector. Regarding social determinants, the characteristics are heterogeneous in space, and agglomeration of inhabitants showed a direct association with leprosy, as well as race/brown color, characterizing as risk factors in the most evident regions. On the other hand, literacy had an inverse relationship, associating an increase in literacy with a reduction in the occurrence of the disease. Conclusion: Social determinants in health help to explain the heterogeneity of disease distribution. Understanding this relationship is essential to direct prophylaxis and control actions.
Objetivo: verificar la relación entre lepra y espacio geográfico, teniendo en cuenta determinantes sociales de salud y utilizando una herramienta que permita el análisis de estas relaciones a nivel local. Metodología: Estudio ecológico, realizado en ciudad endémica del sur de Brasil. Se realizó la geocodificación de casos y se seleccionaron variables socioeconómicas de interés. Luego del análisis descriptivo, se siguió con la correlación espacial a través del Índice Bivariante de Moran, seguido de Regresión Lineal. Para las variables presentes en el modelo seleccionado, se aplicó la regresión ponderada geográficamente utilizando el software ArcGis versión 10.5.1. Posteriormente, los resultados se especializaron mediante mapas temáticos. Resultados: En cuanto a las características socioeconómicas y clínico-operativas, hubo mayor número de casos masculinos (55,3%), de 16 a 60 años (69,3%), raza blanca (67,8%), casos multibacilares (80,9%), forma clínica límite. (45,2%) y grado de discapacidad I (62,6%). El análisis espacial mostró incidencia de 1,19 casos / 10.000 habitantes, en cada sector censal. Cuanto a los determinantes sociales, las características son heterogéneas en el espacio, y la aglomeración de habitantes mostró asociación directa con la lepra, así como la raza / color marrón, caracterizándo como factores de riesgo en las regiones más evidentes. Por otro lado, la alfabetización mostró una relación inversa, asociando un aumento de la alfabetización con una reducción en la ocurrencia de la enfermedad. Conclusión: Los determinantes sociales en salud ayudan a explicar la heterogeneidad de la distribución de las enfermedades. Comprender esta relación es fundamental para dirigir acciones de profilaxis y control.
Objetivo: verificar a relação entre hanseníase e espaço geográfico, levando em consideração determinantes sociais em saúde e utilizando ferramenta que permita a análise dessas relações localmente. Metodologia: Estudo ecológico, realizado em município endêmico do Sul do Brasil. Foi conduzida a geocodificação dos casos e selecionadas variáveis socioeconômicas de interesse. Após análise descritiva, seguiu-se com a correlação espacial por meio do Índice de Moran Bivariado, seguido de Regressão Linear. Para as variáveis presentes no modelo selecionado, aplicou-se a Geographically Weighted Regression por meio do software ArcGis versão 10.5.1. Na sequência, os resultados foram especializados por meio de mapas temáticos. Resultados: Em relação às características socioeconômicas e clinico-operacionais, houve maior quantidade de casos do sexo masculino (55,3%), faixa etária de 16 a 60 anos (69,3%), raça branca (67,8%), casos multibacilares (80,9%), forma clínica dimorfa (45,2%) e grau de incapacidade I (62,6%). A análise espacial demonstrou incidência média de 1,19 casos/10.000 habitantes, em cada setor censitário. Em relação aos determinantes sociais, as características se apresentam de forma heterogênea no espaço, sendo que aglomeração de habitantes apresentou associação direta com a hanseníase, bem como raça/cor parda, caracterizando-se como fatores de risco nas regiões de maior evidência. Em contrapartida, alfabetização apresentou relação inversa, associando o aumento dela com a redução na ocorrência da doença. Conclusão: Os determinantes sociais em saúde auxiliam na explicação da heterogeneidade da distribuição da doença. Compreender essa relação é fundamental para direcionar ações de profilaxia e controle.
