PRESENTATION

• Author(s): Silveira, Zuleide S.
• Date: 2020
• Origin: Oasisbr
• Subject(s): Dossiê Temático; Apresentação; Apresentação
• Document Type: Journal article
• Language: Portuguese

Description

Es con gran satisfacción que presentamos a los lectores la decimoquinta edición de movimento – Revista de Educación del Programa de Posgrado en Educación y la Facultad de Educación de la Universidad Federal Fluminense. Este número incluye el dossier titulado La epidemia de diagnósticos y la medicalización de la educación: desafíos para la formación y la actuación del profesorado, además de ocho manuscritos presentados en flujo continuo. Este expediente tiene por objeto analizar críticamente la epidemia de enfermedades mentales provocadas por la banalización del uso de medicamentos. Esta banalización se ha manifestado en diagnósticos, informes médicos y prescripción de medicamentos para niños y adolescentes, lo que implica la deformación de las subjetividades y conduce al deterioro de la vida del sujeto, ya sea dentro de la familia o en el espacio escolar. Además de este aspecto, la banalización del uso de medicamentos, según la Profesoras Fernanda Insfran y Jacqueline de Souza Gomes -organizadoras del dossier- han justificado la ausencia de prácticas pedagógicas dirigidas a temas concretos, a menudo estigmatizados en el espacio escolar por el uso de medicamentos. En este sentido, el manuscrito de Maria Angélica Augusto de Mello Pisetta, titulado Mediicalización y discurso universitario: por una política de cuidado y escucha del sujeto en la educación, que precede a esta Presentación, problemática los imperativos del discurso médico en la educación – de la escuela a la universidad – como un dispositivo de control y exclusión de la materia – que se manifiestan en las demandas de medicalización de los llamados trastornos mentales y de aprendizaje, así como las condiciones económicas y políticas que determinan este fenómeno.

É com grande satisfação que apresentamos às leitoras e aos leitores a décima quinta edição da Movimento – Revista de Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação e da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. O presente número inclui o dossiê intitulado A Epidemia de Diagnósticos e a Medicalização da Educação: desafios à formação e à atuação docentes, além de oito manuscritos submetidos em fluxo contínuo. Esse dossiê tem como objetivo analisar criticamente a epidemia de doenças mentais engendrada pela banalização do uso de medicamentos. Tal banalização tem se manifestado em diagnósticos, laudos médicos e prescrição de medicamentos para crianças e adolescentes, o que implica na deformação de subjetividades e leva à deterioração da vida do sujeito, seja no seio da família seja no espaço escolar. Além deste aspecto, a banalização do uso de medicamentos, segundo as Profas. Dras. Fernanda Insfran e Jacqueline de Souza Gomes — organizadoras do dossiê — tem justificado a ausência de práticas pedagógicas voltadas para os sujeitos concretos, tornados, muitas vezes, estigmatizados, no espaço escolar, pelo próprio uso de medicamentos. Neste sentido o manuscrito de Maria Angélica Augusto de Mello Pisetta, intitulado Medicalização e discurso universitário: por uma política de cuidado e escuta do sujeito na educação, que precede a esta Apresentação, problematiza os imperativos do discurso médico na educação – da escola à universidade – como dispositivo de controle e de exclusão do sujeito – que se manifestam nas demandas de medicalização dos denominados transtornos mentais e de aprendizagem, bem como os condicionantes econômicos e políticos determinantes desse fenômeno.