Myopericarditis by SARS-CoV-2: A Case Report

• Author(s): Antunes, Eulália ; Lopes, Joana ; Campinho Ferreira, Carla ; Caridade, Sofia ; Gomes, Vânia ; Silva, Isabel
• Date: 2024
• Origin: Gazeta Médica
• Subject(s): COVID-19; Myocarditis; SARS-CoV-2; COVID-19; Miocardite; Pericardite; SARS-CoV-2
• Document Type: Journal article
• Language: Portuguese

Description

SARS-CoV-2 infection can be followed by several cardiovascular complications such as pulmonary thromboembolism, myocardial injury and pericarditis.This case refers to a 48-year-old man with a one year history of unstable angina who presented to the emergency department with chest pain, dyspnea, dry cough and fever. He was admitted with the diagnosis of pulmonary thromboembolism associated with pulmonary infarction and pneumonia. During hospitalization he developed chest pain. The electrocardiogram showed slight elevation of the ST segment with superior concave slop in the inferior and lateral leads and depression of the PR interval. In addition, there was an increase in myocardial necrosis markers, raising the suspicion of myopericarditis. Given a history of flu-like syndrome in the 3 weeks before admission, he collected serology for SARS-CoV-2 with an IgG value > 100 u/mL (cut-off of 10 u/mL). Lysine acetylsalicylate was started with resolution of chest pain. Three months later, the patient was asymptomatic with reversal of the electrocardiographic findings.

A infeção por SARS-CoV-2 pode acompanhar-se de diversas complicações cardiovasculares, como tromboembolismo pulmonar, lesão miocárdica e pericardite.Este caso refere-se a um homem de 48 anos com história de angina instável, que recorreu ao serviço de urgência por dor torácica, dispneia, tosse e febre. Ficou internado no serviço de medicina interna por tromboembolismo pulmonar associado a enfarte pulmonar e pneumonia. Durante o internamento desenvolveu quadro de precordialgia, tendo realizado eletrocardiograma que mostrou ligeiro supradesnivelamento do segmento ST com concavidade superior nas derivações inferiores e laterais e infradesnivelamento do intervalo PR. Associadamente, verificou-se aumento dos marcadores de necrose miocárdica, levantando a suspeita de miopericardite. Perante história de síndrome gripal nas 3 semanas que antecederam o internamento, colheu serologia para SARS-CoV-2 com valor de IgG >100 u/mL. Iniciou tratamento com acetilsalicilato de lisina com resolução da toracalgia. Três meses depois, o doente encontrava-se assintomático, com reversão dos achados eletrocardiográficos.