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Violence suffered by nurses in pre-hospital care in risk areas or urban conflict

Author(s): Sé, Aline Coutinho Sento ; Machado, Wiliam César Alves ; Araújo, Sílvia Teresa Carvalho de ; Hanzelmann, Renata da Silva ; Passos, Joanir Pereira ; Tonini, Teresa ; Gonçalves, Raquel Calado da Silva ; Figueiredo, Nébia Maria Almeida de

Date: 2020

Origin: Oasisbr

Subject(s): Emergency medical services; Nursing care; Occupational health; Gun violence; Drug trafficking.; Servicios médicos de urgencia; Atención de enfermería; Salud laboral; Violencia con armas; Tráfico de drogas.; Serviços médicos de emergência; Cuidados de enfermagem; Saúde do trabalhador; Violência com arma de fogo; Tráfico de drogas.


Description

Objective: identify situations of violence suffered by nurses in pre-hospital care in areas of risk or urban conflict. Method: qualitative study, based on an instrument on violence at work formulated by the researchers and the use of the Johari Window to represent the results. Data collection occurred in 14 pre-hospital care units, with the participation of 67 nurses. Results: it was identified that 80.6% (n=54) of the participants were victims of threat by criminals, of them 90.7% (n=49) with presence of firearms, mainly rifles. 76.1% (n=51) of the participants reported that they had already been prevented from performing care by criminals or by threats of violence, due to exchanges of fire, barricades and prohibition of the entry of health teams in the communities. The participants reported feeling a lot of fear, stress, insecurity, anguish and tachycardia during work in pre-hospital care, using religious beliefs for protection. Conclusion: the study identified that pre-hospital nurses are working in areas of risk or urban conflict under the power of drug trafficking, being threatened with firearms and prevented from performing the aid by threats of violence, exchanges of fire, barricades and prohibition by members of drug trafficking.

Objetivo: identificar situaciones de violencia sufridas por las enfermeras en la atención prehospitalaria en zonas de riesgo o conflicto urbano. Método: estudio cualitativo, basado en un instrumento sobre la violencia en el trabajo formulado por los investigadores y el uso de la ventana Johari para representar los resultados. La recopilación de datos se produjo en 14 unidades de atención prehospitalaria, con la participación de 67 enfermeras. Resultados: se identificó que el 80,6% (n = 54) de los participantes fueran víctimas de amenazas por parte de delincuentes, de ellos el 90,7% (n = 49) con presencia de armas de fuego, principalmente fusiles. 76,1% (n = 51) de los participantes informaron que ya se les había impedido realizar asistencia por parte de delincuentes o por amenazas de violencia, debido a intercambios de disparos, barricadas y prohibición de la entrada de equipos de salud en las comunidades. Los participantes informaron sentir mucho miedo, estrés, inseguridad, angustia y taquicardia durante el trabajo en la atención prehospitalaria, utilizando creencias religiosas para la protección. Conclusión: el estudio identificó que las enfermeras prehospitalarias están trabajando en zonas de riesgo o conflicto urbano bajo el poder del narcotráfico, siendo amenazadas con armas de fuego y impedidas de realizar la ayuda por amenazas de violencia, intercambios de disparos, barricadas y prohibición por parte de miembros del narcotráfico.

Objetivo: identificar situações de violência sofridas por enfermeiros do atendimento pré-hospitalar em áreas de risco ou conflito urbano. Método: estudo de natureza qualitativa, a partir de instrumento sobre violência no trabalho formulado pelos pesquisadores e utilização da Janela de Johari para representação dos resultados. A coleta de dados ocorreu em 14 unidades de atendimento pré-hospitalar, com a participação de 67 enfermeiros. Resultados: identificou-se que 80,6% (n=54) dos participantes foram vítimas de ameaça por criminosos, sendo 90,7% (n=49) com presenças de arma de fogo, principalmente fuzis. Dos participantes 76,1% (n=51) relataram que já foram impedidos de realizar atendimentos por criminosos ou por ameaças de violência, em decorrência de trocas de tiro, barricadas e proibição da entrada das equipes de saúde nas comunidades. Os participantes referiram sentir muito medo, estresse, insegurança, angústia e taquicardia durante o trabalho no atendimento pré-hospitalar, recorrendo a crenças religiosas para proteção. Conclusão: o estudo permitiu identificar que os enfermeiros do atendimento pré-hospitalar estão trabalhando em áreas de risco ou conflito urbano sob o poder do narcotráfico, sendo ameaçados com armas de fogo e impedidos de realizarem socorro por ameaças de violência, trocas de tiro, barricadas e proibição por integrantes do tráfico de drogas.

Document Type Journal article
Language Portuguese
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