The role of Anaesthesiologists at Different Levels of Difficult Airway Management Care - A Case Report

• Author(s): Pacheco, Marta ; Castro, Rita ; Aguiar, José ; Órfão, Jorge
• Date: 2022
• Origin: Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia
• Subject(s): Caso Clínico
• Document Type: Journal article
• Language: English

Description

Mucopolysaccharidoses are a group of lysosomal storage diseases. The deficiency of specific lysosomal enzymes leads to accumulation of glycosaminoglycans (GAGs) in the tissues and organs. Patients had Difficult Airway (DA) criteria: long epiglottis, anterior larynx, small trachea, short neck, temporo-mandibular joint rigidity, cervical instability and complications with difficult ventilation and oxygenation. We describe a case that illustrates the role of the anaesthesiologist in the approach and maintenance of a DA during the disease progression. DA criteria made the maintenance of spontaneous ventilation a primary goal and fiberoptic should be the first approach. A precarious definitive airway and previous respiratory arrest linked to infraglotic obstruction, made manipulation of the tracheostomy cannula stressing, dangerous and not definitive. Trained anaesthesiologists in DA, fiberoptic and FROVA allowed safe diagnosis and exchange the cannula safely.

As Mucopolissacaridoses pertencem ao grupo das doenças lisossomais de sobrecarga, nas quais a deficiência de enzimas lisossomais leva à acumulação de glicosaminoglicanos nos tecidos e órgãos. Os doentes apresentam habitualmente critérios de via aérea difícil: epiglote longa, laringe anterior, traqueia e pescoço curtos, rigidez da articulação temporo-mandibular, instabilidade cervical e ventilação e oxigenação difíceis. Descrevemos um caso que ilustra o papel do Anestesiologista na abordagem e manutenção da via aérea difícil durante a progressão da doença. Neste caso, os critérios de via aérea difícil tornaram a manutenção da ventilação espontânea um objetivo primordial, sendo a abordagem por fibroscopia a técnica de eleição. A via aérea definitiva precária e a paragem cardiorrespiratória prévia associada à obstrução infraglótica tornaram a manipulação da cânula de traqueostomia um ponto crítico e perigoso. Anestesiologistas treinados em via aérea difícil e fibroscopia foram o elemento-chave para o diagnóstico e a manipulação segura da cânula de traqueostomia.