Description
Enquadramento: Torna-se imperativo que a equipa multidisciplinar de assistência ao recém-nascido de risco, identifique precocemente riscos para asfixia. Esta deve estar preparada para reanimação cardiopulmonar e cuidados pós-reanimação; com conhecimento teórico, habilidades práticas e ações éticas para minimizar eventos adversos, proporcionando uma assistência segura. Objetivo: Avaliar o conhecimento da equipa multidisciplinar acerca dos cuidados ao recém-nascido pós-reanimação. Metodologia: Pesquisa transversal, numa unidade neonatal de Fortaleza-CE-Brasil. Aplicou-se um questionário à equipa multiprofissional, selecionada por conveniência, com análise pelo índice de positividade. Resultados: Evidenciou-se uma equipa feminina, 30 a 40 anos, com pós-graduação, que presenciou paragem cardiorrespiratória neonatal e fez curso de aperfeiçoamento. Apresentou adequado índice de positividade do conhecimento (99,1%) quanto aos sinais vitais e saturação de oxigénio; conhecimento limítrofe para dosagem de gasometria (71,8%) e sofrível (20,9% a 60,0%) na verificação da pressão venosa central, débito urinário, glicemia e enzimas cardíacas. Sugerem uso de tecnologias duras, apenas um profissional recomenda tecnologias leves/relacionais. Conclusão: Necessidade de ações efetivas de qualificação profissional, educação contínua e sensibilização para um olhar holístico ao recém-nascido.
Background: The multidisciplinary team caring for at-risk newborns should identify the risk factors for asphyxia early on. The team should be prepared for cardiopulmonary resuscitation and post resuscitation care and have theoretical knowledge, practical skills, and ethical behaviors to minimize adverse events and provide safe care. Objective: To assess the knowledge of the multidisciplinary team about neonatal post-resuscitation care. Methodology: Cross-sectional study in a neonatal unit in Fortaleza-CE-Brazil. A questionnaire was administered to the multidisciplinary team, selected by convenience, and analyzed using the positivity index. Results: The team consisted mostly of women, aged 30 to 40 years, with a postgraduate degree, who had witnessed neonatal cardiorespiratory arrest and had attended a training course. They had an adequate knowledge positivity index (99.1%) regarding vital signs and oxygen saturation; borderline knowledge of blood gas dosage (71.8%), and poor knowledge (20.9% to 60.0%) about monitoring central venous pressure, urine output, blood glucose, and cardiac enzymes. Participants suggested using hard technologies, with only one professional recommending soft/relational technologies. Conclusion: There is a need for effective professional training, continuing education, and awareness raising interventions to promote a holistic approach to newborn care.
Marco contextual: Es imprescindible que el equipo multidisciplinar que atiende a los recién nacidos de riesgo identifique los riesgos de asfixia de forma precoz. Deben estar preparados para la reanimación cardiopulmonar y los cuidados posteriores a la reanimación; con conocimientos teóricos, habilidades prácticas y acciones éticas para minimizar los eventos adversos y proporcionar cuidados seguros. Objetivo: Evaluar los conocimientos del equipo multidisciplinar sobre los cuidados del recién nacido tras la reanimación. Metodología: Estudio transversal realizado en una unidad neonatal de Fortaleza-CE-Brasil. Se administró un cuestionario al equipo multiprofesional, seleccionado por conveniencia, y se analizó mediante el índice de positividad. Resultados: Se observó un equipo formado por mujeres de entre 30 y 40 años, con titulación de posgrado, que habían presenciado paradas cardiorespiratorias neonatales y habían realizado un curso de formación. Presentaban un índice de positividad de conocimiento adecuado (99,1%) sobre las constantes vitales y la saturación de oxígeno; conocimiento limitado sobre la medición de la gasometría (71,8%) y conocimiento escaso (del 20,9% al 60,0%) sobre la comprobación de la presión venosa central, la diuresis, la glucemia y las enzimas cardiacas. Se sugiere utilizar tecnologías duras, solo un profesional recomienda tecnologías blandas/relacionales. Conclusión: Se necesita una formación profesional eficaz, educación continua y sensibilización sobre un enfoque holístico de los recién nacidos.