Author(s):
Antunes, Sandra ; Campos, Célia ; Barreto, Marta ; Araújo, Patrícia ; Rodrigues, Tânia
Date: 2025
Origin: Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação
Subject(s): Reabilitação Cognitiva; Comprometimento Cognitivo; Acidente Vascular Cerebral; Enfermagem de Reabilitação; Revisão Integrativa; Rehabilitación Cognitiva; Deterioro Cognitivo; Accidente Cerebrovascular; Enfermería de Rehabilitación; Revisión Integrativa; Cognitive Rehabilitation; Cognitive Impairment; Stroke; Nursing Rehabilitation; Integrative Review
Description
Introduction: Due to the high number of people with post-stroke cognitive impairment, there is a growing need to implement cognitive rehabilitation programs so that they can regain functionality. Objective: Identify the available evidence on cognitive rehabilitation programs for people with stroke. Methodology: Integrative literature review, carried out on the EBSCOhost aggregator, with predefined inclusion/exclusion criteria. Results: Six studies were included out of a total of 2327 identified. Cognitive rehabilitation programs were categorized into rehabilitation programs in the acute phase (inpatient, in individual sessions); in the subacute phase (in a group and outpatient setting, adding Reminiscence Therapy); and in the chronic phase (group and outpatient), only aimed at rehabilitation of attention (visual and auditory). Conclusion: There is no consensus regarding the beginning, frequency, duration, evaluation and type of interventions applied in the rehabilitation programs found. However, it is important to screen the person for cognitive deficits after a stroke, even if they apparently do not exist. The improvement in cognition is more evident when cognitive rehabilitation is carried out in the acute and subacute phases through neural plasticity, but also in the chronic phase, meaning it should continue months or years after the injury. The specialist nurse in rehabilitation nursing has skills that allow it to assess cognitive function and, depending on the deficits identified, develop a personalized cognitive rehabilitation program with a view to the recovery of the person with a stroke.
Introducción: Debido al elevado número de personas con deterioro cognitivo post-accidente cerebrovascular, cada vez es más necesario aplicar programas de rehabilitación cognitiva para que puedan recuperar la funcionalidad. Objetivo: Identificar la evidencia disponible sobre programas de rehabilitación cognitiva para personas con accidente cerebrovascular. Metodología: Revisión integrativa de la literatura, realizada sobre el agregador EBSCOhost, con criterios de inclusión/exclusión predefinidos. Resultados: Se incluyeron seis estudios de un total de 2327 identificados. Los programas de rehabilitación cognitiva se categorizaron en programas de rehabilitación en fase aguda (hospitalizados, en sesiones individuales); en la fase subaguda (en régimen grupal y ambulatorio, añadiendo Terapia de Reminiscencia); y en la fase crónica (grupal y ambulatoria), únicamente dirigida a la rehabilitación de la atención (visual y auditiva). Conclusión: No existe consenso respecto al inicio, frecuencia, duración, evaluación y tipo de intervenciones aplicadas en los programas de rehabilitación encontrados. Sin embargo, es importante examinar a la persona para detectar déficits cognitivos después de un derrame cerebral, incluso si aparentemente no existen. La mejora en la cognición es más evidente cuando la rehabilitación cognitiva se realiza en las fases aguda y subaguda mediante plasticidad neuronal, pero también en la fase crónica, por lo que debe continuar meses o años después de la lesión. El enfermero especialista en enfermería de rehabilitación dispone de habilidades que le permiten evaluar la función cognitiva y, en función de los déficits identificados, desarrollar un programa personalizado de rehabilitación cognitiva de cara a la recuperación de la persona que ha sufrido un accidente cerebrovascular.
Introdução: Devido ao elevado número de pessoas com comprometimento cognitivo pós-AVC, assistimos a uma crescente necessidade de implementar programas de reabilitação cognitiva para que recuperarem a funcionalidade. Objetivo: Identificar a evidência disponível sobre programas de reabilitação cognitiva à pessoa com acidente vascular cerebral. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada no agregador EBSCOhost, com critérios de inclusão/exclusão predefinidos. Resultados: Foram incluídos seis estudos num total de 2327 identificados. Os programas de reabilitação cognitiva foram categorizados em programas de reabilitação na fase aguda (no internamento, em sessões individuais); na fase subaguda (em grupo e em ambulatório, acrescentando a Terapia de Reminiscência); e na fase crónica (em grupo e em ambulatório), apenas dirigida à reabilitação da atenção (visual e auditiva). Conclusão: Não existe consenso quanto ao início, frequência, duração, avaliação e o tipo de intervenções aplicadas nos programas de reabilitação encontrados. É importante rastrear os défices cognitivos à pessoa após acidente vascular cerebral, mesmo que aparentemente não existam. A melhoria da cognição é mais evidente quando a reabilitação cognitiva é realizada na fase aguda e subaguda pela plasticidade neural, mas também na fase crónica, pelo que deve continuar decorridos meses ou anos após a lesão. O enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação possui competências que lhe permite avaliar a função cognitiva e consoante os défices identificados elaborar um programa de reabilitação cognitiva personalizado com vista à recuperação da pessoa com acidente vascular cerebral.