Author(s):
Azevedo, Paulo ; Costa, Ana ; Correia, Beatriz ; Andrade, Inês ; Andrade, Jéssica ; Oliveira, Maria ; Cunha, Sónia ; Almeida, Tomás
Date: 2024
Origin: Revista de Investigação & Inovação em Saúde (RIIS)
Subject(s): autocuidado; enfermagem em reabilitação; limitação da mobilidade; saúde do idoso; self-care; rehabilitation nursing; mobility limitation; health of the elderly; autocuidado; enfermería en rehabilitación; limitación de la movilidad; salud del anciano
Description
Background: residential facilities for the elderly have emerged as a response to the increase of people with some level of dependency as a result of ageing and functional decline. Objectives: characterize the level of dependence in terms of self-care and functionality of elderly people in residential facilities. Methodology: observational, descriptive, exploratory and cross-sectional study. Health status, self-care dependency, gait, balance and physical and recreational activity were assessed. Results: a total of 152 people were included, with multimorbidity and polymedication, moderate to high risk of falling, changes in balance when getting up and immediate standing. The most dependent self-care tasks were feeding, taking medication and grooming. Inability to walk and moderate to severe mobility problems were significant. Low level of physical activity. Conclusion: multimorbidity, polymedication and dependency require complex interventions. Rehabilitation can improve functional and self-care capabilities and mitigate the effects of ageing, which affect the autonomy. It is essential to change the care paradigm, favoring interventions centered on prevention, attenuation of functional decline, training and empowerment for self-care.
Marco contextual: los centros residenciales para personas mayores han surgido como respuesta al aumento de personas con algún nivel de dependencia como consecuencia del envejecimiento y deterioro funcional. Objetivos: caracterizar el nivel de dependencia en el autocuidado y funcionalidad de las personas mayores que viven en centros residenciales. Metodología: estudio observacional, descriptivo, exploratorio y transversal. Se evaluó el estado de salud, la dependencia del autocuidado, la marcha, el equilibrio y la actividad física y recreativa. Resultados: se incluyeron 152 personas, se comprobó la existencia de multimorbilidad, polimedicación, riesgo moderado a alto de caídas, alteraciones del equilibrio en bipedestación y en el balance inmediato. Las tareas de autocuidado más dependientes fueron: alimentación, toma de medicación y el aseo personal. La incapacidad para caminar y los problemas de movilidad de moderados a graves eran significativos. Bajo nivel de actividad física. Conclusión: la multimorbilidad, polimedicación y dependencia requieren intervenciones complejas. La rehabilitación puede mejorar las capacidades funcionales y de autocuidado y mitigar los efectos del envejecimiento, que afectan a la autonomía. Es esencial cambiar el paradigma asistencial, favoreciendo intervenciones centradas en la prevención, la atenuación del deterioro funcional, el entrenamiento y la capacitación para el autocuidado.
Enquadramento: as estruturas residenciais para pessoas idosas surgem como resposta ao aumento de pessoas com algum nível de dependência em resultado do envelhecimento e declínio funcional. Objetivos: caracterizar o nível de dependência relativamente ao autocuidado e funcionalidade, de pessoas idosas residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). Metodologia: estudo observacional, descritivo, exploratório e transversal. Avaliada a condição de saúde, dependência para o autocuidado, marcha, equilíbrio, atividade física e recreativa. Resultados: incluídas 152 pessoas, verificando-se a existência de multimorbilidade e polimedicação, moderado a alto risco de queda, alterações no equilíbrio ao levantar-se e imediato. Autocuidados com maior dependência: alimentar-se, tomar medicação e arranjar-se. Incapacidade para andar e problemas moderados a graves na mobilidade foram significativos. Baixo nível de atividade física. Conclusão: a multimorbilidade, polimedicação e dependência, implicam intervenções complexas. A reabilitação pode melhorar as capacidades funcionais necessárias ao autocuidado e atenuar os efeitos do envelhecimento, condicionantes da autonomia. É essencial a modificação do paradigma assistencial, privilegiando intervenções centradas na prevenção, atenuação do declínio funcional, treino e capacitação para o autocuidado.