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Characterization of a Portuguese Major Amputee Population: 5 Years of a Physical and Rehabilitation Medicine Amputee Unit

Author(s): Romano, Joana ; Caria, Nuno ; Cavalheiro, Ana ; Cunha, Mafalda ; Cantista, Pedro

Date: 2025

Origin: Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação

Subject(s): Amputees/rehabilitation; Amputation, Surgical; Amputation, Traumatic; Artificial Limbs; Portugal; Rehabilitation Centers; Amputados/reabilitação; Amputação Cirúrgica; Centros de Reabilitação; Membros Artificiais; Portugal


Description

Introduction: Knowledge of the amputee population is relevant for health care planning, namely rehabilitation services and demand for prosthetic devices. In Portugal, there is not enough knowledge concerning these data. We aim to characterize a sample of five-year cases from an Amputee Physical and Rehabilitation Medicine Unit of a Portuguese Tertiary Hospital. Methods: All records from 2015-2020, were reviewed. Only major limb amputees were included. Descriptive and subgroup analysis was performed. Results: From 737 patients, 620 were included. The majority (69%) were men, with an average age of 55.5 ± 20.5 years at the time of their first major amputation. Amputation level wasJtranstibial (TT) in 53%, transfemoral (TF) in 43%, with hip disarticulation, transradial, transhumeral and shoulder disarticulation ranging from 0:2% - 1.6%. The most common causes were dysvascular (64%) and traumatic (18%). Four out of 5 hip disarticulations were due to malignancy. JMore than half (54%) of vascular amputees were followed in the Diabetic Foot Clinic. The major re-amputation rate was 14%, including proximal and contralateral [10% for TF, 16% for TP]. The time between first major amputation and re-amputation was 1.6 ± 2.4 years.J Overall mortality was 24%: 38% of deaths occurred in the first year and 76% in 5-years. Considering only vascular causes, mortality rose to 33% and re-amputation in first year was 20%. Prosthetics attribution rates were 77%-90% for unilateral lower limb (LL) amputees and 73% for upper limb amputees. Bilateral LL amputees (n=70) were BiTF, BiTT and TF+TT, with 5%, 84% and 63% prosthetics rates, respectively. Traumatic amputations had the highest prosthetics rate (96%). In total, 78 patients did not fulfill the criteria to initiate prothetization, among the stated reasons were bilateral amputation, balance or contralateral limb alterations and neurologic disturbances. Conclusion: We managed to achieve a characterization of a large case series of an Amputee population followed in a PRM Unit of a Portuguese Universitary General Hospital, focusing on the cause, level of amputation, re-amputation, prosthetics and mortality rates. This sample may contribute to a better knowledge of our amputee population, allowing for an improved approach to their medical care process and consequently a better-quality Amputee Rehabilitation.

Introdução: O conhecimento da população de amputados é extremamente relevante para o planeamento em saúde, nomeadamente de serviços em reabilitação e atribuição protésica. Em Portugal não existe um conhecimento detalhado dos dados epidemiológicos relacionados com amputação de membros. O nosso objetivo é a caracterização da casuística de 5 anos de uma Unidade de Amputados de Medicina Física e de Reabilitação de um hospital terciário português. Métodos: Todos os registos de 2015-2020 foram revistos. Apenas amputações major foram incluídas. Foi realizada análise descritiva e de subgrupo. Resultados: Dos 737 pacientes, 620 foram incluídos. Uma percentagem de 69% foram homens, com 55,5±20,5 anos há primeira amputação major. Nível de amputação foi transtibial (TT) em 53%, transfemural (TF) em 43%, com desarticulação da anca, transradial, transumeral e desarticulação do ombro entre 0,2%-1,6%. As causas mais comuns foram vascular (64%) e traumática (18%). Quatro das 5 desarticulações da anca foram causadas por malignidade. D Dos amputados vasculares, 54% eram seguidos na Unidade de Pé Diabético. A taxa de re-amputação major foi 14%, incluindo proximal e contralateral [10% para TF, 16% para TP]. O tempo entre primeira amputação major e re-amputação foi 1,6 ± 2,4 anos. A mortalidade global foi de 24%: 38% das mortes ocorreram no primeiro ano e 76% nos 5 anos. Considerando apenas a causa vascular, a mortalidade subiu para 33% e a re-amputação ao primeiro ano foi 20%. A taxa de atribuição de prótese variou entre 77%-90% para amputados de membro inferior (MI) unilateral e 73% para amputados de membro superior. Amputados de MI bilateral (n=70) foram BiTF, BiTT and TF+TT, com taxas de protetização de 5%, 84% e 63%, respectivamente. Amputações traumáticas tiveram a taxa de protetização mais alta (96%). No total, 78 pacientes não cumpriram critérios para iniciar protetização, alguns dos motivos apontados foram amputação bilateral, alterações do equilíbrio ou do membro contralateral e distúrbios neurológicos. Conclusão: Descrevemos uma extensa casuística referente a uma população de amputados, seguida na consulta de um dos grandes hospitais universitários portugueses. A caracterização desta série focou-se essencialmente em dados como a causa, nível de amputação e taxas de re-amputação, protetização e mortalidade. Esta amostra, que julgamos muito representativa, pode contribuir para um melhor conhecimento de alguns dados da população de amputados em Portugal, permitindo uma mais racional abordagem do seu processo assistencial e consequentemente a uma melhor qualidade dos cuidados nesta importante área da MFR.

Document Type Journal article
Language English
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