Author(s): Félix Pinto, Inês ; Cabral Dinis, Tomás ; Martins, Leonor ; Nobre-Góis, Inês ; Vinagre, Filipa ; Cleto, Ana ; Borrego, Margarida
Date: 2024
Origin: THORAC (Thoracic Cancer Journal)
Subject(s): Cancro do pulmão; Metástases pulmonares; Radioterapia; SBRT; Radiotherapy; SBRT; Lung cancer; Lung metastases
Stereotactic Body Radiation Therapy (SBRT) is a noninvasive, safe, and effective treatment for early-stage lung cancer and metastatic lung disease in selected patients. Although there is no current consensus on the ideal dose and fractionation schedule for pulmonary SBRT, intensive regimens of BED ≥100 Gy are associated with significantly better local control and survival.The purpose of this study was to analyze fractionation schedules, toxicity and survival outcomes in patients with early-stage lung cancer and lung metastases treated with SBRT between January 2016 – December 2021 in our center. Toxicity was evaluated using CTCAE v5.0 and survival outcomes by the Kaplan–Meier method. We included 90 patients (110 tumors total) with a median age of 71 years and Karnofsky Performance Status≥90% in 74,4%. 42 patients (43 tumors) had early-stage primary lung cancer, mostly adenocarcinoma (76,2%), stage cT1b-cN0 (66,7%) and peripheral tumors (83,7%) with a median size of 20,5mm (8-50). 48 patients (67 tumors) had secondary lung disease mostly from colorectal cancer (66,7%), 70,1% were peripheral tumors with a median size of 11,5 mm (4-43 mm). Regarding toxicity, 8,9% of patients had pneumonitis (grade 1 and 2), 11,1% reported chest pain and 5,6% had rib fracture (grade 1). Median follow up was 22 months. In primary lung cancer, the 2-year tumor control (TC), overall survival (OS) and disease free survival (DFS) was 84,6%, 71,6% and 51,4%, respectively. Patients with lung metastases had a 2-year TC of 86,8%%, OS of 74% and DFS of 34,4%. SBRT is a well tolerated treatment option with favorable outcomes.
A radioterapia estereotáxica corporal (SBRT) é um método não-invasivo, seguro e eficaz no tratamento do cancro do pulmão de estadio inicial e em lesões pulmonares secundárias, em doentes selecionados. Embora não exista consenso na dose ideal e esquema de fracionamento, uma dose biológica efetiva (BED) ≥100 Gy está associada a um aumento significativo do controlo local e sobrevivência. O objetivo deste estudo é analisar os esquemas de fracionamento, toxicidade e sobrevivência de doentes com doença pulmonar primária e secundária, tratados com SBRT de Janeiro/2016 a Dezembro/2021 no nosso centro. Toxicidade avaliada segundo escala CTCAE 5.0 e a análise de sobrevivência com método Kaplan–Meier. Incluídos 90 doentes (110 tumores) com idade mediana 71 anos e Karnofsky ≥90% em 74,4%. 42 doentes (43 tumores) tinham cancro do pulmão, a maioria adenocarcinoma (76,2%), cT1b-cN0 (66,7%) e com tumores periféricos (83,7%) de tamanho mediano 20,5mm (8-50). 48 doentes (67 tumores) tinham lesões pulmonares secundárias, maioritariamente de cancro colorretal (66,7%), 70,1% tumores periféricos de tamanho mediano 11,5 mm (4-43 mm). Quanto a toxicidade, registou-se: 8,9% com pneumonite (grau 1/2), 11,1% com dor torácica e 5,6% com fratura de costela (grau 1). Tempo de follow-up mediano de 22 meses. Na doença pulmonar primária, a taxa de controlo tumoral (TC), sobrevivência global (OS) e sobrevivência livre de doença (DFS) aos 2 anos foi de 84,6%, 71,6% e 51,4%. Na doença pulmonar secundária, registou-se TC de 86,8%%, OS de 74% e DFS de 34,4% aos 2 anos. SBRT é um tratamento bem tolerado e com resultados favoráveis.
