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Competencies Addressed During Undergraduate Medical Education: Perceptions of Foundation Year and Specialty Trainee Doctors

Author(s): Lopes, Mariana ; Rosendo, Inês ; Seiça Cardoso, Carlos

Date: 2025

Origin: Acta Médica Portuguesa

Subject(s): Clinical Competence; Competency-Based Education; Education, Medical; Internship and Residency; Portugal; Competência Clínica; Educação Baseada em Competências; Educação Médica; Internato e Residência; Portugal


Description

Introduction: Medical education must adapt to society’s needs, ensuring that the skills acquired by students align with those perceived as necessary for high-quality medical practice. The aim of this study was to assess the perceptions of medical trainees who graduated from University of Coimbra’s Faculty of Medicine between 2020/21 and 2022/23, currently working as foundation year or specialty trainee doctors, regarding competencies acquired during training. Secondarily, we aimed to evaluate differences across medical career stages.Methods: We applied an online questionnaire (5-point Likert scale) covering five domains: general competencies, practical skills, emergency department performance, communication skills, and professional values. Descriptive and inferential statistics were applied.Results: The sample included 381 participants (193 foundation year doctors and 188 specialty trainees). The highest-rated competencies were medical ethics, holistic patient approach, history-taking and clinical communication. Areas of perceived deficiency involved technical procedures, therapeutic management and prescribing, patient social navigation, palliative care, leadership skills and National Health Service organizational knowledge. Differences were observed between career stages in problem-solving, prescribing, team leadership and pressure management.Conclusion: These findings highlight the need to restructure training and strengthen practical instruction and develop non-technical competencies, to better prepare future doctors for clinical challenges.

Introdução: A educação médica deve adaptar-se às necessidades da sociedade, garantindo que as competências adquiridas pelos alunos correspondem às percecionadas como necessárias a uma atividade médica de qualidade. Pretendeu-se avaliar as perceções de médicos internos formados entre 2020/21 a 2022/23 na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, atualmente a desempenhar funções como internos de formação geral ou específica, relativamente às competências adquiridas durante o curso. Secundariamente, pretendeu-se avaliar as disparidades entre as diferentes fases da carreira médica.Métodos: Aplicámos um questionário online (escala de Likert de 5 pontos) constituído por cinco subtemas: competências gerais, capacidades práticas, prestação no serviço de urgência, capacidades de comunicação e valores e atitudes. Realizámos estatística descritiva e inferencial. Resultados: Obtivemos uma amostra de 381 participantes (193 médicos de formação geral e 188 de formação específica). As competências com melhor avaliação incluíram a ética médica, abordagem holística do doente, anamnese e comunicação. As competências percecionadas negativamente englobaram os procedimentos técnicos, gestão e prescrição terapêutica, orientação social dos doentes, cuidados paliativos, capacidade de liderança e conhecimento sobre a organização do Serviço Nacional de Saúde. Observámos diferenças entre as várias fases da carreira médica, nomeadamente na resolução de problemas e criatividade, prescrição, liderança e gestão de situações de pressão. Conclusão: Estes resultados reforçam a necessidade de reestruturar a formação com mais treino prático e desenvolvimento de competências não-técnicas, para melhor preparar os futuros médicos face aos desafios clínicos atuais.

Document Type Journal article
Language Portuguese
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