Author(s): Câmara, Priscila Fernandes Meireles ; Ferreira Júnior, Marcos Antonio ; Vitor, Allyne Fortes ; Frota, Oleci Pereira ; Santos, Viviane Euzébia Pereira ; Cruz, Giovanna Karinny Pereira
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Emergency Medical Services; Fibrinolytics; Myocardial infarction; Thrombolytic therapy.
Fibrinolytic Therapy (FT) is an important form of treatment for cases of Acute Myocardial Infarction (AMI), especially in those places where Primary Percutaneous Coronary Intervention (PPCI) is not available, which is the main form of treatment and can be used even in the prehospital care. Aimed to describe the clinical outcomes of the use of FT in prehospital care for treating patients with AMI. This research covered a total of 53 patients and was carried out from march to october 2017, referring to the care provided from january 2015 to december 2016 in two stages, in which the first occurred with the Mobile Emergency Service (SAMU) and Walk-in Emergency Care Units (UPA), and the second in the referenced hospital services as gateways to those units. Data were collected from secondary sources. The clinical outcomes of FT considered in the form of absolute and relative frequencies and measures of central tendency were considered. The main signs and symptoms at admission were chest pain (84.62%), sweating (36.54%), dyspnea (26.92%), hypertension (19.23%), nausea (17.31%), malaise (17.31%) and emesis (13.46%). The main characteristic of chest discomfort was chest pain (70.45%). The FT drug administered in all patients was tenecteplase. The median time from symptom-to-door was 180 minutes, while symptom-reperfusion was 300 minutes and door-to-needle 160 minutes. Regarding the outcome, 74.47% had clinical improvement, 19.15% died, 4.25% had refractory AMI and 2.13% had reinfarction. The main characteristic of clinical improvement was the reversal of chest pain (68.57%), characterized as myocardial reperfusion criteria. The present study presented the main outcomes of FT use with improvement of those patients who were treated with it, and shorter times related to chest discomfort and the administration of FT were responsible for increasing the outcomes of clinical improvement and decreasing the outcome of death.
A terapia fibrinolítica (TF) consiste numa importante forma de tratamento para casos de infarto agudo do miocárdio (IAM), especialmente nos locais em que não está disponível a intervenção coronária percutânea primária (ICPP), que trata da principal forma de tratamento e pode ser usada mesmo em pacientes com infarto agudo do miocárdio no atendimento pré-hospitalar. Objetivou-se descrever os resultados clínicos do uso da TF no atendimento pré-hospitalar no tratamento de pacientes com IAM. Esta pesquisa foi realizada em duas etapas, nas quais a primeira ocorreu com o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e a segunda nos serviços hospitalares referenciados como porta de entrada para essas unidades. Os dados foram coletados de fontes secundárias. Foram considerados os desfechos clínicos da TF considerados na forma de frequências absolutas e relativas e medidas de tendência central. Os principais sinais e sintomas na admissão foram dor no peito (84,62%), sudorese (36,54%), dispneia (26,92%), hipertensão (19,23%), náusea (17,31%), mal-estar (17,31%) e êmese (13,46%). A principal característica do desconforto no peito foi a dor no peito (70,45%). O medicamento fibrinolítico administrado em todos os pacientes foi a tenecteplase. O tempo médio entre o sintoma e a porta foi de 180 minutos, enquanto a reperfusão de sintomas foi de 300 minutos e o de porta-agulha foi de 160 minutos. Quanto ao desfecho, 74,47% apresentaram melhora clínica, 19,15% faleceram, 4,25% IAM refratário e 2,13% reinfarto. A principal característica da melhora clínica foi a reversão da precordialgia (68,57%), caracterizada como critério de reperfusão miocárdica. O presente estudo apresentou os principais desfechos do uso da TF com melhora clínica daqueles pacientes que a utilizaram e os menores tempos relacionados ao desconforto torácico e à administração da TF foram responsáveis por aumentar os desfechos de melhora clínica e diminuir o desfecho óbito.
