Autor(es):
Bertoldi, Andréa Dâmaso ; Silveira, Marysabel Pinto Telis ; Machado, Adriana Kramer Fiala ; Xavier, Mariana Otero ; Martins, Rafaela Costa
Data: 2020
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Inquéritos Epidemiológicos; Zona Rural; Saúde da População Rural; Farmacoepidemiologia; Assistência Farmacêutica; Uso de Medicamentos; Health Surveys; Rural Area; Rural Health; Pharmacoepidemiology; Pharmaceutical Services; Drug Utilization
Descrição
Objective. To analyze the prevalence of medication use, sources of access, and associated factors among rural residents in Pelotas, RS, Brazil. Methods. Cross-sectional study with adults ≥18 years, in 2016. Participants reported on the use and sources of access to medication used in the month prior to the interview. Poisson regression was used. Results. Among the 1,519 respondents, 54.7% (95%CI 48.7;60.5) used some medication and 3.3% (95%CI 2.4;4.5) didn’t use some necessary medication. Higher prevalence of use occurred in: women (PR=1.23 – 95%CI 1.12;1.34), the elderly (PR=2.36 – 95%CI 2.05;2.73), worse self-perception of health (PR=1.29 – 95%CI 1.14;1.46) and higher number of diseases (PR=2.37 – 95%CI 2.03;2.77). A total of 14.0% (95%CI 11.2;17.4) obtained medications exclusively from Health System and the prevalence was higher among those who self-declared non-white and from lower economic classes. Conclusion. A small portion indicated that they didn’t use necessary medications. Free obtaining was higher in groups with lower income.
Objetivo. Analisar a prevalência do uso de medicamentos, fontes de acesso e fatores associados, em residentes da zona rural de Pelotas, RS, Brasil. Métodos. Estudo transversal com adultos ≥18 anos, realizado em 2016. Questionou-se o uso e fontes de acesso aos medicamentos no mês anterior à entrevista. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados. Dos 1.519 entrevistados, 54,7% (IC95% 48,7;60,5) utilizaram algum medicamento e 3,3% (IC95% 2,4;4,5) deixaram de utilizar medicamento necessário. Exibiram maiores prevalências de utilização: mulheres (RP=1,23 – IC95% 1,12;1,34), idosos (RP=2,36 – IC95% 2,05;2,73), pessoas com pior autopercepção de saúde (RP=1,29 – IC95% 1,14;1,46), com maior número de doenças (RP=2,37 – IC95% 2,03;2,77). Obtiveram medicamentos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) 14,0% (IC95% 11,2;17,4), com prevalências maiores entre pessoas de cor da pele autodeclarada não branca e classe econômica inferior. Conclusão. Pequena parcela deixou de usar medicamentos que necessitava. A obtenção gratuita de medicamentos foi maior nos grupos de menor poder aquisitivo.