Autor(es):
Nascimento, Thiago Luis Cardoso ; Natividade, Marcio Santos da ; Teixeira, Camila Silveira Silva ; Anjos, Marília Santos dos ; Menezes, Greice Maria de Souza ; Costa, Maria da Conceição Nascimento
Data: 2020
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Gravidez na Adolescência; Análise Espacial; Fatores Socioeconômicos; Atenção Básica à Saúde; Adolescent Pregnancy; Spatial Analysis; Socioeconomic Factors; Primary Health Care
Descrição
Objective. To identify socioeconomic and health care determinants of the spatial variation of teenage pregnancy in Brazil in 2014. Methods. Spatial ecological study with municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify the association between fertility in adolescence (15-19 years) and socioeconomic and health variables. Results. Fertility rate in adolescence was negatively associated with greater coverage of the Family Health Strategy (β = -0.011 – 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (β = -0.122 – 95%CI -0.132;-0.224) and low per capita average family income (β = -0.104 – 95%CI -0.105;-0.103). This association was positive in relation to the Gini index (β = 7.031 – 95%CI 95%CI 4.793;9.269), low income (β = 0.127 – 95%CI 0.108;0.145), household crowding (β = 6.292 – 95%CI 5.062;7.522) and less education (β = 0.260 – 95%CI 0.224;0.295). Conclusion. Lack of access to primary care and lower income are associated with higher fertility in adolescence. Worse socioeconomic and health care indicators are associated with higher fertility rate in adolescence.
Objetivo. Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014. Métodos. Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade aos 15-19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde. Resultados. A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (β = -0,011 – IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (β = -0,122 – IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (β = -0,104 – IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (β = 7,031 – IC95% 4,793;9,269), baixa renda (β = 0,127 – IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (β = 6,292 – IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (β = 0,260 – IC95% 0,224;0,295). Conclusão. Menor acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.