Author(s):
Passos, Taciana Silveira ; Almeida-Santos, Marcos Antonio ; Hora, Aline Barreto ; Oliveira, Cristiane Costa da Cunha
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): HIV; Sífilis; Preservativos; Vulnerabilidade em Saúde; Grupo com Ancestrais do Continente Africano; Epidemiologia Descritiva; HIV; Syphilis; Condoms; Health Vulnerability; African Continental Ancestry Group; Epidemiology, Descriptive
Description
Objective: To analyze the frequency distribution of condom use according to vulnerability factors for sexually transmitted infections in quilombola communities in Sergipe, Brazil. Methods: Descriptive cross-sectional study carried out between 2016-2017. A structured questionnaire with sociodemographic and behavioral issues was used; and rapid HIV and syphilis tests were performed. Comparisons between categorical variables were performed using Fisher's exact test. Results: Among the 367 individuals from 14 communities, the majority were of low education (72.8%), without work (59.7%) and had a fixed sexual partner (90.7%). Lack of access to inputs and prevention information made up the programmatic vulnerability of individuals. There was a higher proportion of inconsistent condom use with a steady partner (90.1%) in individuals who reported lack of access to information (p=0.001) and inconsistent use with an occasional partner (p<0.001). Conclusion: The frequency of condom use with a steady partner was significantly proportional to the use with a casual partner and access to preventive information.
Objetivo: Analisar a frequência do uso de preservativos segundo fatores de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis em comunidades quilombolas de Sergipe, Brasil. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado entre 2016 e 2017. Utilizou-se questionário estruturado, com questões sociodemográficas e comportamentais; foram realizados testes rápidos de HIV e sífilis. Comparações entre variáveis categóricas foram realizadas pelo teste exato de Fisher. Resultados: Entre os 367 indivíduos de 14 comunidades, a maioria apresentava baixa escolaridade (72,8%), encontrava-se sem trabalho (59,7%) e possuía parceiro sexual fixo (90,7%). Falta de acesso a insumos e informações de prevenção compuseram a vulnerabilidade programática dos indivíduos. Houve maior proporção de uso inconsistente do preservativo com parceiro fixo (90,1%), em indivíduos que relataram falta de acesso à informação (p=0,001) e uso inconsistente com parceiro eventual (p<0,001). Conclusão: A frequência de uso do preservativo com parceiro fixo foi significativamente proporcional ao uso com parceiro eventual e ao acesso a informação preventiva.