Autor(es):
Pedroso, Márcia Regina de Oliveira ; Leite, Franciéle Marabotti Costa
Data: 2021
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Maus-Tratos Infantis; Violência; Exposição à Violência; Violência doméstica; Monitoramento Epidemiológico; Estudos Transversais; Child Abuse; Violence; Exposure to Violence; Domestic Violence; Epidemiological Monitoring; Cross-Sectional Studies
Descrição
Objective: To identify the frequency of reported cases and factors associated with recurrent childhood violence in Espírito Santo, Brazil. Methods: Cross-sectional study with cases notified in the Notifiable Diseases Information System between 2011-2018. Associations were tested using Pearson’s Chi-Square test and Poisson Regression stratified by sex. Results: The frequency of recurrent violence was 32.5%. In boys, it was associated with the child’s age (PR=1.38 – 95%CI 1.11;1.73) and the aggressor’s age (PR=1.85 – 95%CI 1.30;2.63) and the occurrence at home (PR=1.61 – 95%CI 1.23;2.11); in girls, it was associated with age (PR=1.39 – 95%CI 1.20;1.60) and the presence of disabilities/disorders in the victim (PR=1.43 – 95%CI 1.22;1.67), abusive parents (PR=3.70 – 95%CI 1.65;8.32) and occurrence at home (PR=1.39 – 95%CI 1.10;1.75). Conclusion: Recurrent violence was present in almost a third of the reports of violence against children in the state, requiring the recognition of its associated factors for the development of prevention policies.
Objetivo: Identificar a frequência de casos notificados e fatores associados à violência recorrente na infância, estado do Espírito Santo, Brasil. Métodos: Estudo transversal, com casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em 2011-2018. As associações foram testadas pelo teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson estratificada por sexo. Resultados: A frequência de violência recorrente foi de 32,5%. Nos meninos, ela se associou às idades da criança (RP=1,38 – IC95% 1,11;1,73) e do agressor (RP=1,85 – IC95% 1,30;2,63), e à ocorrência na residência (RP=1,61 – IC95% 1,23;2,11); nas meninas, associou-se à idade (RP=1,39 – IC95% 1,20;1,60), presença de deficiência e/ou transtorno na vítima (RP=1,43 – IC95% 1,22;1,67), pais agressores (RP=3,70 – IC95% 1,65;8,32) e ocorrência na residência (RP=1,39 – IC95% 1,10;1,75). Conclusão: A violência recorrente apresentou-se em quase um terço das notificações de violência contra a criança no estado, sendo necessário o reconhecimento de seus fatores associados para a elaboração de políticas de prevenção