Document details

Revision Arthroplasty in Vancouver B1 Periprosthetic Hip Fractures

Author(s): Pereira, João C. ; Moreira, André ; Costa, André ; Correia, Guilherme ; Tinoco, João B. ; Varanda, Pedro ; Rodrigues, Eurico B. ; Pereira, Joao Luis de Carvalho

Date: 2025

Origin: Orthopaedic SPOT - Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia

Subject(s): Arthroplasty, Replacement, Hip; Periprosthetic Fractures/diagnosis; Periprosthetic Fractures/surgery; Postoperative Complications; Reoperation; Artroplastia da Anca; Fraturas Periprotésicas/cirurgia; Fraturas Periprotésicas/diagnóstico; Complicações Pós­Operatórias; Reoperação


Description

Introduction: Periprosthetic hip fractures (PHF) represent an important complication after hip arthroplasty. The management of Vancouver B1 fractures remains elusive. While most stems may present radiographically as stable, stem fixation may in fact be compromised. Choosing plate osteosynthesis as a treatment in this type of fractures, trusting radiographic studies alone may lead to implant failure. Methods: We reviewed 10 years of our institution ́s clinical records (2011­2021) and found a total of 161 PHF. Twenty five cases of B1 periprosthetic fractures were included in our study, after their presenting radiographs were blindly reviewed. All PHFs were submitted to arthrotomy, dislocation and stability assessment. Stable implants were submitted to plate osteosynthesis, and unstable implants were submitted to revision arthroplasty. Demographic information, duration of surgery, blood loss, inpatient complications, functional outcomes, and outpatient outcomes and complications were recorded. Mean time of follow­up was 47 months. Results: Seventy­two percent of of initially classified B1 type fractures presented with a loose stem and required revision arthroplasty. Time until supported ambulation was lower in the revision arthroplasty group (p= 0.01) while surgical time, blood loss after surgery, and inpatient complications presented similar results in both groups. Negative outpatient outcomes showed similar rates in both groups. Conclusion: Most radiographically well­fixed implants were in fact unstable. Stability assessment using radiographic studies alone proves insufficient and may lead to inadequate osteosynthesis treatment. As such, in­operative stability testing in all B1 type fractures is paramount. Revision arthroplasty permitted early ambulation and showed no greater complications when comparing with osteosynthesis.

Introdução: As fraturas peri­protésicas da anca (FPPA) são uma importante complicação das artroplastias da anca. A gestão das fraturas Vancouver B1 é controversa. O diagnóstico errado destas fraturas pode levar ao seu tratamento inadequado e a complicações associadas. A artroplastia de revisão nestes casos constitui um tratamento complexo e pouco estudado. Métodos: Foram revistos os registos clínicos da nossa instituição correspondendo ao período de 10 anos (2011­ ­2021) descrevendo­se 161 FPPA. Após revisão cega das radiografias, 25 casos de fraturas peri­protésicas B1 foram detetadas. Todas as FPPA foram submetidas a avaliação de fixação da haste. As fraturas com implantes estáveis foram submetidas a osteossíntese e as restantes foram submetidas a artroplastia de revisão. Foram colhidos dados demográficos, sobre a duração da cirurgia, a variação de hemoglobina peri­operatória, complicações hospitalares, resultados funcionais e complicações no período de seguimento. O tempo médio de seguimento foi de 47 meses. Resultados: Das fraturas inicialmente classificadas como tipo B1, 72% apresentavam haste não­fixa. O tempo até deambulação foi menor no grupo de artroplastia de revisão (p= 0,01). O tempo cirúrgico, a variação de hemoglobina peri­operatória, e as complicações do internamento apresentaram resultados semelhantes nos dois grupos. No período de seguimento, a taxa de complicações foi semelhante nos dois grupos. Conclusão: A maioria dos implantes radiograficamente classificados como fixos eram instáveis e foram submetidas a artroplastia de revisão. Consideramos fundamental a realização de testes de estabilidade em todas as fraturas tipo B1. A artroplastia de revisão permite carga precoce no período pós­operatório associada a uma baixa taxa de complicações.

Document Type Journal article
Language English
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Related documents

No related documents