Autor(es): Vasconcelos, Pedro Fernando da Costa ; Rosa, Am?lia Paes de Andrade Travassos da ; D?gallier, Nicolas ; Rosa, Jorge Fernando Soares Travassos da ; Pinheiro Filho, Francisco de Paula
Data: 2017
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Infec??es por Arbovirus; Vigil?ncia Epidemiol?gica; Regi?o Amaz?nica ( BR)
Minist?rio da Sa?de. Funda??o Nacional de Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Bel?m, PA, Brasil / Organiza??o Mundial da Sa?de. Centro Colaborador em Investiga??o e Adestramento em Arboviroses. Bel?m, PA, Brasil.
Minist?rio da Sa?de. Funda??o Nacional de Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Bel?m, PA, Brasil / Organiza??o Mundial da Sa?de. Centro Colaborador em Investiga??o e Adestramento em Arboviroses. Bel?m, PA, Brasil.
Minist?rio da Sa?de. Funda??o Nacional de Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Bel?m, PA, Brasil /Institut Fran?ais de Recherche Scientifique pour le D?veloppement en Coop?ration. Bel?m, PA, Brasil.
Minist?rio da Sa?de. Funda??o Nacional de Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Bel?m, PA, Brasil / Organiza??o Mundial da Sa?de. Centro Colaborador em Investiga??o e Adestramento em Arboviroses. Bel?m, PA, Brasil.
PanAmerican Health Organization. Washington, DC, USA.
Os principais aspectos cl?nicos e ecoepidemiol?gicos das arboviroses associadas com doen?a humana na Amaz?nia brasileira s?o revistos. Trinta e quatro arbov?rus dentre os 183 tipos at? o momento isolados na Amaz?nia t?m sido incriminados com doen?a humana. Desses, 4 s?o importantes em termos de sa?de ptiblica pois est?o associados com epidemias: s?o os v?rus Dengue (DEN). Mayaro (MAY). Oropouche (ORO) e Febre Amarela (FA). DEN e ORO est?o associados com doen?a humana epid?mica em ?reas urbanas enquanto MAY e FA em ?reas predominantemente rurais. Basicamente, o v?rus ORO determina um quadro febril algumas vezes acompanhado com meningite ass?ptica. MAY e DEN s?o respons?veis por quadros febris exantem?ticos, enquanto o v?rus FA determina, na sua apresenta??o cl?ssica, uma sintomatologia t?pica de febre hemorr?gica. Trinta outros arbov?rus t?m sido associados a doen?a febril benigna em poucos e espor?dicos casos. Afora o DEN, todos os arbov?rus envolvidos com doen?a humana na Amaz?nia brasileira s?o mantidos atrav?s de um ciclo silvestre desenvolvido na floresta, onde diversas esp?cies de insetos hemat?fagos e vertebrados silvestres atuam como vetores e hospedeiros, respectivamente. O v?rus DEN tem um ciclo urbano em que o mosquito Aedes aegypti ? o vetor e o homem atua como hospedeiro. Excetuando os quatro v?rus associados a epidemias que causam um grande impacto socio-econ?mico. inclusive levando a morte (no caso particular da FA), o verdadeiro papel desses v?rus como agentes sistem?ticos de doen?a humana ? desconhecido. Novos estudos s?o necess?rios para esclarecer aspectos ainda obscuros dos ciclos epidemiol?gicos da maioria desses arbov?rus.
The main aspects of clinic manifestations and ep?demiolog?cal data about human arboviruses in the BraziHan Amazonian region is reviewed. Thirty four types of arboviruses from 183 types isolated in the Amaz?nia have been associated with human diseases. Four of them are important in public heaith and are involved with epidemics; they are namely. Dengue (DEN), Mayaro (MAY), Oropouche (ORO) and Yellow Fever (YF) viruses. ORO and DEN are associated with human epidemic diseases in urban ?reas while MAY and Y F in rural ?reas. Basically, ORO causes a febrile disease, sometimes accompanied with aseptic meningitis. MAY and DEN are associated with rash febrile disease, while Y F determines hemorrhagic fever. Thirty other arboviruses are involved with febrile illnesses in a few and sporadic cases. AU arboviruses (apart from DEN) are maintained within a sylvatic cycle in the forest, where several species of hemathophagous insects act as vectors and wild vertebrates are involved as hosts. DEN has a cycle where the Aedes aegypti mosquito is the vector and man is the host. With the exception of the four viruses associated with epidemics which determine great economical and social impacts, including death (as in the case of YF), the real involvement of these viruses as systematic agents of human disease is unknown. Further studies are needed to clarify unclear aspects of the epidemiological cycles of these viruses.
