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Ocorr?ncia de hepatites virais, helmint?ases e protozooses em primatas neotropicais procedentes de cria??o domiciliar: afec??es de transmiss?o fecal-oral com potencial zoon?tico

Author(s): Pereira, Washington Luiz Assun??o ; Galo, Katiany Rocha ; Silva, Klena Sarges Marruaz da ; Soares, Manoel do Carmo Pereira ; Alves, Max Moreira

Date: 2018

Origin: Oasisbr

Subject(s): Primatas / parasitologia; Zoonoses; Enteropatias Parasit?rias / parasitologia; V?rus da Hepatite


Description

Universidade Federal Rural da Amaz?nia. Instituto da Sa?de e Produ??o Animal. Bel?m, PA, Brasil.

Prefeitura Municipal de Vigia de Nazar?. Divis?o de Vigil?ncia Sanit?ria. Vigia de Nazar?, PA, Brasil.

Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.

Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.

Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.

A cria??o de primatas n?o humanos em dom?cilio n?o ? permitida pela legisla??o ambiental. Entretanto, na Regi?o Amaz?nica ? comum encontrar primatas n?o humanos convivendo em ambientes familiares. Essa interface favorece a transmiss?o de doen?as de car?ter zoon?tico. Esta pesquisa se prop?s avaliar a presen?a de alguns agentes zoon?ticos em primatas n?o humanos de cria??o domiciliar. Foram investigados animais doados ou apreendidos pelo Batalh?o de Policiamento Ambiental e/ou Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov?veis no Estado do Par? e encaminhados ao Centro Nacional de Primatas. Durante a quarentena, 25 animais foram submetidos a colheitas de sangue para a obten??o de soro e pesquisa de anticorpos para hepatites virais (tipos A, B e E), realizada no Instituto Evandro Chagas. A an?lise parasitol?gica fecal foi realizada em 29 animais, sendo utilizados os m?todos de Willis, Hoffman e exame direto. Nenhum dos animais apresentou anticorpos positivos para anti-HBV e anti-HEV; entretanto, 12% dos animais apresentaram positividade para anticorpos anti-HAV totais. Os estudos parasitol?gicos demonstraram que 48,2% apresentavam algum tipo de parasita com potencial zoon?tico, ocorrendo Strongyloides stercoralis em 17,2% casos, sendo que em 3,4% dos casos este parasita estava associado ? Giardia lamblia. Isoladamente, Giardia lamblia e Entamoeba histolytica ocorreram, respectivamente, em 3,4% e 10,3% dos casos estudados. Os pat?genos descritos nesse estudo s?o de veicula??o fecal-oral. Portanto, concluiu-se que a rela??o domiciliar de primatas n?o humanos com o homem n?o ? recomend?vel e deve ser encarada como problema de sa?de p?blica.

Brazilian environmental legislation does not allow non-human primates to be raised in captivity. However, this remains a common practice in the Amazon region, and the close proximity of animals and humans facilitates the transmission of zoonotic diseases. The goal of the present study was to evaluate the presence of zoonotic agents in household-raised nonhuman primates. We analyzed animals donated or apprehended by Brazil's Environmental Police Battalion and/or the Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov?veis in Par? State, Brazil, and sent to the Centro Nacional de Primatas. Blood samples taken from 25 animals during the quarantine period were subjected to serum and antibody tests for viral hepatitis (types A, B and E) at the Instituto Evandro Chagas. Parasitological analysis of fecal material was performed on 29 animals using direct examination and the Willis and Hoffman methods. None of the animals tested positive for antihepatitis B or anti-hepatitis E virus antibodies, but 12% were positive for total anti-hepatitis A antibodies. In addition, parasitological studies showed that 48.2% of the animals had parasites with zoonotic potential. Strongyloides stercoralis was observed in 17.2%, but this parasite was associated with Giardia lamblia in only 3.4% of the samples. Giardia lamblia and Entamoeba histolytica were detected in 3.4% and 10.3% of the samples, respectively. All of the pathogens described in this study are transmitted through the fecal-oral route. Therefore, we concluded that non-human primates should not be raised in captivity, and this practice should be addressed as an important public health concern.

Document Type Journal article
Language Portuguese
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