Autor(es): Cavalcante, Daniela Raulino ; Ribeiro, Samila Gomes ; Pinheiro, Ana Karina Bezerra ; Soares, Paula Renata Amorim Lessa ; Aquino, Priscila de Souza ; Chaves, Anne Fayma Lopes
Data: 2022
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Sexually Transmitted Diseases; Sex Education; Homosexuality, Female; Sexual and Gender Minorities; Health Vulnerability.; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Educação Sexual; Homossexualidade Feminina; Minorias Sexuais e de Gênero; Vulnerabilidade em Saúde.
Objective: to analyze the sexual practice of women who have sex with women and its association with condom use. Methods: correlational study involving 231 women who have sex with women, recruited through electronic application (Instagram and WhatsApp). A questionnaire was applied through Google Forms, containing sociodemographic data, sexual history, and the types of sexual practices. Results: most women performed oral sex (86.4%) and manual sex (86.9%) without using condoms. A large proportion (84.8%) reported the use of fomites in sexual practices without condoms. The inexistence of a fixed partnership (p=0.000) and the performance of sex with vaginal contact (p=0.013) were associated with sexual intercourse without condoms. Conclusion: the sexual practice of women who have sex with women points to greater vulnerability to sexually transmitted infections, by practicing oral and vaginal sex with manual practices without the use of barrier methods.
Objetivo: analisar a prática sexual de mulheres que fazem sexo com mulheres e sua associação ao uso do preservativo. Métodos: estudo correlacional que envolveu 231 mulheres que fazem sexo com mulheres, recrutadas por meio de aplicativo eletrônico (Instagram e WhatsApp). Foi aplicado um questionário através do Google Forms, contendo dados sociodemográfico, história sexual e os tipos de práticas sexuais. Resultados: a maioria das mulheres realizava sexo oral (86,4%) e sexo com práticas manuais (86,9%) sem a utilização de preservativo. Grande parte (84,8%) relatou uso de fômites nas práticas sexuais sem preservativos. A inexistência de parceria fixa (p=0,000) e a realização do sexo com contato vaginal (p=0,013) foram associadas à relação sexual sem preservativo. Conclusão: a prática sexual de mulheres que fazem sexo com mulheres aponta maior vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis, ao praticar sexo oral e vaginal com práticas manuais sem a utilização de métodos de barreira.
