Autor(es): Fialho, Maria do Céu
Data: 2019
Origem: Forma Breve
Through the dramatization of the reception, end of life and mysterious tomb of Oedipus in the wood of Colonus, Sophocles beckons with hope and conviction, underlined by the halo of holyness that surrounds the space, the action and the future hero, that Athens owns the strength to re-enforce, after a long and exhausting civil war. The city will have to recover its primordial values, manifested in Theseus, and the harmony of its origins and its consonance with the gods and heroes who protect it. The time of holyness suspends transience and elevates daily life to the experience of timeless permanence. The time of the theater is of celebration and condenses a moment in which life and death intersect, illuminated by the promised rebirth.
Através da dramatização do acolhimento, final de vida e sepulcro misterioso de Édipo no bosque de Colono, Sófocles acena com a esperança e a convicção, sublinhadas pelo halo de sagrado que envolve o espaço, a acção e o futuro herói, de que Atenas possui a força para se reeguer, após uma longa e desgastante Guerra civil. A cidade terá que recuperar os seus valores primordiais, manifestados em Teseu, e a harmonia das suas origens e da sua consonância com os deuses e heróis que a protegem. O tempo do sagrado suspende a transitoriedade e eleva o quotidiano até à experiência da permanência intemporal. O tempo do teatro é de celebração e condensa um momento em que vida e morte se cruzam, iluminadas pelo renascimento prometida.
Através da dramatização do acolhimento, final de vida e sepulcro misterioso de Édipo no bosque de Colono, Sófocles acena com a esperança e a convicção, sublinhadas pelo halo de sagrado que envolve o espaço, a acção e o futuro herói, de que Atenas possui a força para se reeguer, após uma longa e desgastante Guerra civil. A cidade terá que recuperar os seus valores primordiais, manifestados em Teseu, e a harmonia das suas origens e da sua consonância com os deuses e heróis que a protegem. O tempo do sagrado suspende a transitoriedade e eleva o quotidiano até à experiência da permanência intemporal. O tempo do teatro é de celebração e condensa um momento em que vida e morte se cruzam, iluminadas pelo renascimento prometida.