Author(s):
Mota, Gonçalo ; Albuquerque, Cristina Pinto
Date: 2022
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10437/12858
Origin: ReCiL - Repositório Científico Lusófona
Subject(s): SERVIÇO SOCIAL; ASSISTENTES SOCIAIS; PROCESSOS JUDICIAIS; TOMADA DE DECISÃO; PROTEÇÃO DE MENORES; SOCIAL WORK; SOCIAL WORKERS; LAWSUITS; DECISION MAKING; CHILD PROTECTION
Description
O assistente social que trabalha no âmbito dos processos judiciais de promoção e proteção, promove decisões difíceis em contextos de incerteza, pautados por diversas circunstâncias que interferem na dinâmica do seu processo de pensamento e consequente tomada de decisão. A prática no quotidiano do Serviço Social é, assim, definida pelo excesso de procedimentos, fundada numa lógica burocrática, imposta pelas organizações, que vão limitando a execução do trabalho deste profissional. Em Portugal, podemos observar a exigência do cumprimento de orientações e normativos institucionais, corporizados em manuais de procedimentos, enquanto recurso obrigatório para a elaboração, nomeadamente, das informações e relatórios sociais, por parte do Serviço Social. Ao assistente social é exigido que, seguindo determinados referenciais, assegure que a avaliação do risco e o correspondente processo de decisão, se fundamente, necessariamente, num pensamento racional, evitando qualquer outro tipo de influência na sua tomada de decisão.