Autor(es): Rodrigues, Elisa ; Brochado, Gabriela ; Moura Bessa, Isabel ; Gonçalves, Paulo ; Domingos, João ; Crasto, Carlos
Data: 2023
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.22/22458
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
Assunto(s): Maitland; Proprioceção; Mobilização articular; Precisão do reposicionamento; Consistência do reposicionamento
A mobilização articular passiva em indivíduos com dor cervical possui eficácia reconhecida no alívio da dor e no aumento da amplitude articular, mas há poucos estudos sobre a sua influência na capacidade propriocetiva. Estudar o efeito imediato da técnica de rotação cervical grau II na sensação de posição articular, em jovens adultos com e sem dor cervical unilateral de origem não específica. Estudo quase experimental, duplamente cego, numa amostra de conveniência de 37 indivíduos (18 a 24 anos de ambos os sexos) divididos em 2 grupos: 22 sem dor e 15 com dor cervical. O instrumento Cervical Range of Motion foi utilizado para avaliar a sensação de posição articular ativa da cervical a 30⁰ de rotação, para a direita e para a esquerda, antes e imediatamente após a execução da técnica de mobilização articular de rotação cervical grau II de Maitland (quatro mobilizações de 30 segundos cada). O teste foi repetido seis vezes para cada lado. Calculou-se o erro absoluto e o erro variável utilizando-se o teste t para comparação entre os grupos e momentos com nível de significância de 5%. Apenas se observaram diferenças significativas entre grupos no erro variável na rotação esquerda após a realização da técnica e entre momentos na rotação esquerda e direita no grupo sem dor sendo, no entanto, de magnitudes iguais ou inferiores a 1⁰ em média. A técnica de rotação cervical grau II não parece produzir efeitos imediatos clinicamente relevantes na precisão e consistência do reposicionamento avaliada a 30⁰ de rotação.
