Autor(es): Nunes, Lisa Alexandra Nogueira Veiga ; Fonseca, Vera Cristina Ribeiro ; Fernandes, Sandra Isabel Antunes ; Pereira, Fernanda ; Grácio, Joana Catarina Gonçalves ; Dias, Carlos Manuel de Melo
Data: 2023
Origem: Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Assunto(s): transição de cuidados; psiquiatria; revisão scoping
O regresso a casa após um episódio de internamento em psiquiatria agudos representa um desafio transicional. Esta transição é considerado um processo de especial vulnerabilidade (Raluthaga, Shilubane e Lowane 2023), particularmente devido à falta de continuidade de cuidados (Lam, Li, Anderson, Shariff e Fourchuck, 2019). A falta de acompanhamento adequado e a não adesão à medicação podem aumentar o risco de reinternamento até 30 dias após a alta (Habit et al., 2018) Este risco adensa-se quando há sintomatologia psicótica (Moitra et al., 2021; Owusu et al., 2022). O não cumprimento do plano terapêutico tem consequências graves para os doentes, para as famílias e para o sistema de saúde devido ao aumento do número de recaídas e agravamento do prognóstico (Habit et al., 2018). Existe evidência de que as intervenções abordam as atitudes negativas em relação aos medicamentos, que garantem a satisfação com os contactos, e que reforçam a relação terapêutica reduzem o risco de dropout (Grover et al., 2021
