Author(s):
Brandão, João ; Sarioglou, Konstantina ; Silva, Susana ; Rebelo, Helena
Date: 2021
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.18/7777
Origin: Repositório Científico do Instituto Nacional de Saúde
Subject(s): Bandeira Azul; Praias; Qualidade das Areia; Águas Balneares; Fungos; Guidelines; Organização Mundial de Saúde; Agentes Microbianos e Ambiente; Saúde Pública; Portugal
Description
Em 2021, a ‘Bandeira Azul’ introduziu a qualidade das areias das praias como critério-guia para atribuição do galardão. Seguindo a recomendação das novas guidelines da Organização Mundial de Saúde para as águas balneares, o novo critério para areias baseia-se na quantificação do número de unidades formadoras de colónias (UFC), por grama de areia, de todos os fungos, enterococos e, adicionalmente, Escherichia coli. Estes dois últimos são também indicadores de qualidade da água balnear, já que a sua presença indica contaminação de origem fecal. O valor de referência para os fungos totais é de 490 UFC/g. Este estudo pretende fazer uma análise previsiva do que a implementação do novo critério-guia do galardão Bandeira Azul poderá implicar em termos de não-conformidades relativamente ao parâmetro fúngico. A análise (cega) de 105 amostras de areia recebidas no laboratório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge durante o ano de 2020 revelou uma mediana de 29 UFC/g, um intervalo interquartil entre 5 e 79 UFC/g. Apenas 3 amostras (cerca de 3%) excederam o valor de referência para fungos. Não se espera assim um grande impacto negativo na classificação das zonas balneares designadas utilizando este critério de avaliação.