Autor(es): Carvalhos, Teresa ; Durão, Anabela ; Almeida, Adelaide ; Pardal, Ana ; Correia, José ; Lopes, Valter ; Parreira, António ; Durão, Anabela ; Almeida, Adelaide ; Carvalhos, Maria Teresa
Data: 2022
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/20.500.12207/6310
Origem: Repositório Institucional do IPBeja
Assunto(s): Eco-reabilitação; Leitos flutuantes; Perímetro de rega do Roxo; Qualidade da água superficial; Ribeira do Roxo
A ribeira do Roxo, localizada no sul de Portugal, devido às suas principais afluências apresenta qualidade da água degradada, provocando efeitos negativos na atividade agrícola de regadio, na qual se insere e se assume como bacia de drenagem. O objetivo deste trabalho foi testar a eco-tecnologia de Leitos Flutuantes (LF) para melhorar a qualidade desta água. Colocaram-se três Leitos Flutuantes de Vetiver Zizanioides (3,3 m2/leito e densidade de macrófitas de 40,5 plantas/ m2) num troço do leito da ribeira com 1,0 ± 0,3 m de profundidade, 10,2 ± 0,7 m de largura e um caudal de 0,12 ± 0,10 m3/s. Monitorizou-se a qualidade da água em dois pontos de amostragem: a montante e jusante dos leitos de maio 2020 a dezembro de 2021 com a periodicidade mensal. Calculou-se a carga mássica associada a cada amostragem/ parâmetro e a respetiva taxa de remoção. Os principais resultados apresentaram taxas de remoção de Sólidos Dissolvidos Totais de 6.8±5,1%; Azoto Amoniacal de 23,2±13,0%; Cloretos de 11,0±8,0%; Sulfatos de 13.7±10,0%; Sólidos Suspensos Totais de 14,0±14,0%; Fósforo de 35,8 ±35,1%; Azoto Total de 43,7±29,3% e Carência Química de Oxigénio de 13,5±12,0%. Concluiu-se que, apesar da qualidade da água ter melhorado, não foi o suficiente para cumprir a legislação portuguesa relativa à qualidade da água para rega. Os resultados obtidos permitiram estimar a área necessária de colocação de LF, considerando a qualidade da água para rega e uma cinética de remoção de ordem zero.
