Autor(es): Almeida, Miguel ; Ribeiro, Luis Mário ; Santos, C.C.
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/9208
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Assunto(s): Wildfires; Wildland-urban interface; Vulnerability; Ignition mechanisms; Fuel management; Self-protection systems; Fire behaviour modelling; Regulation
A presente secção pretende caracterizar o parque habitacional e envolvente (inferior a 2m) em regiões rurais de Portugal mais suscetíveis a incêndios rurais. Ainda que as técnicas construtivas em ambiente rural possam divergir significativamente de uma localização geográfica para outra, refletindo as condições locais, recursos disponíveis, fatores climáticos, culturais e tradições arquitetónica, é fundamental o conhecimento exaustivo do uso e da funcionalidade de uma habitação rural para garantir a segurança dos habitantes e a proteção das edificações. Uma avaliação assente nas condições do edifício, na resistência estrutural, fachadas, vãos, coberturas e acessos, bem como as condições exteriores da envolvente e a maior ou menor proteção e resiliência, permite verificar se o edifício e a envolvente apresentam um risco aceitável. De um modo mais abrangente, destacam-se os estudos desenvolvidos por Ribeiro (2016) e Ribeiro et al. (2020) sobre o impacto do fogo nas estruturas e nos elementos construtivos, os métodos de ignição e a taxa de combustibilidade dos materiais aplicados na envolvente. Tanto os relatórios da ADAI (D. X. Viegas et al., 2017) e (D. X. Viegas et al., 2019), como o relatório da Comissão Técnica Independente (CTI, 2018), analisam o impacto dos incêndios de 2017 nas habitações e instalações empresariais, tendo em conta a defesa e proteção dos aglomerados populacionais, assim como a gestão da interface entre edificações e floresta.
