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Literacia em Saúde sobre Diabetes Mellitus aos idosos em contexto comunitário

Author(s): Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial) ; Rosa, Marta ; Mendes, Monica

Date: 2022

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.15/4041

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém

Subject(s): Diabetes Mellitus, Empowerment, Enfermagem, Literacia em saúde, Idosos


Description

O termo “diabetes” designa um distúrbio metabólico, crónico, que se caracteriza por níveis elevados de glucose no sangue, levando a lesões sérias no coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e nervos. O tipo mais comum de diabetes é o tipo II, mais frequente em adultos e idosos, e ocorre quando o corpo se torna resistente à insulina ou o pâncreas não produz insulina em quantidades suficientes (WHO, 2018), sendo necessário a literacia em saúde para o empowerment destes grupos. Entre 2009 e 2019 o envelhecimento demográfico, tornou-se mais acentuado sendo que o número de idosos (pessoas com 65 ou mais anos) aumentou em 350.028 pessoas Em 2019, os valores do indicador: anos de vida saudável aos 65 anos em Portugal foi de 6,9 anos no sexo feminino e 7,9 anos no sexo masculino, valores inferiores aos registados na média da União Europeia (10,4 anos e 10,2 anos, respetivamente (PORDATA, 2021). De acordo com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (2016), a prevalência da diabetes mellitus na população residente em Portugal, com idade entre os 25 e os 74 anos, em 2015, segundo os resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico foi de 9,8 %, valor este praticamente sobreponível ao observado em 2019 (9,9 %), sendo que as mulheres correspondem a 7,7% e os homens 12,1%. De entre os determinantes de saúde demográficos importa salientar, para Portugal, o envelhecimento, que, de acordo com as projeções demográficas efetuadas pelo Instituto Nacional de Estatística, continuará a aumentar nas próximas décadas. Apesar da redução da mortalidade por diabetes mellitus observada principalmente na última década, esta doença e suas complicações, incluindo a morte prematura, continuam a ser uma prioridade em Portugal. Projeta-se para 2030 uma taxa de mortalidade padronizada por diabetes mellitus de 25,6 óbitos por 100.000 habitantes (Direção Geral da Saúde, Os determinantes de saúde demográficos (sobretudo o envelhecimento), os biológicos, sobretudo, estado nutricional; peso; glicémia; perfil lipídico; os comportamentais (atividade física diminuída; consumo de álcool e tabaco; padrão alimentar) e os relacionados com o Sistema de Saúde e a Prestação de Cuidados de Saúde (cobertura universal de cuidados de saúde; acessibilidade a cuidados de vigilância em saúde ao longo do ciclo da vida; entre outros) acentuam o aumento da prevalência das doenças crónicas como a diabetes mellitus. Dois dos Objetivos de saúde relativos às necessidades de saúde por problemas de elevada magnitude fixados para 2 030, em Portugal são: Reduzir a taxa de mortalidade padronizada por diabetes mellitus para 25,6 por 100.000 habitantes em todas as idades e ambos os sexos e reduzir a taxa de mortalidade padronizada prematura (inferior a 75 anos) por diabetes mellitus em todas as idades e ambos os sexos para 4,7 por 100.000 habitantes. De acordo com o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (2016), a prevalência da diabetes mellitus na população residente em Portugal, com idade entre os 25 e os 74 anos, em 2015, segundo os resultados do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico foi de 9,8 %, valor este praticamente sobreponível ao observado em 2019 (9,9 %), sendo que as mulheres correspondem a 7,7% e os homens 12,1%. O enfermeiro especialista em enfermagem de saúde comunitária e de saúde pública, tem grande responsabilidade na promoção e educação para a saúde (EpS) com os idosos e cuidadores para a obtenção de conhecimentos e aptidões para cuidar de si mesmo e dos outros. Os enfermeiros intervêm no sentido da PrS, com uma ação educativa, sistemática e integradora ao longo do processo de adaptação do cuidador/família, proporcionando conhecimento e empowerment, para incentivar respostas saudáveis às mudanças (Calado et al., 2020).

Document Type Other
Language Portuguese
Contributor(s) Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
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