Author(s):
Mercê, Cristiana ; Catela, David ; Silva, B. ; Gonçalves, F. ; Mota, E. ; Costa, B. ; Julião, S. ; Martins, M. ; Catanho, L. ; Sousa, R. ; Bernardino, F. ; Branco, Marco A. C.
Date: 2023
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.15/4746
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
Subject(s): controlo respiratório; karate; kokyo; imagética motora; crianças; variabilidade da frequência cardíaca; children; heart rate variability.; breathing
Description
No karaté o movimento está em estreita articulação com um fluxo respiratório diafragmático controlado. Como a respiração diafragmática ativa o sistema nervoso parassimpático e reduz a frequência respiratória (CR), fomos verificar se crianças e jovens de diferentes graduações de karaté revelavam alteração na CR e na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), nas condições de imagética estática (I) e de execução motora (E) da técnica kokyo. Os anos de prática e os anos de competição em Katas revelaram associação direta com a potência de baixa frequência, indicadora de VFC (rho=,614, p=,025; rho=,581, p=,038, respetivamente), podendo indicar que é possível que crianças integrem a respiração na execução do kokyo. A frequência de treino semanal associou-se inversamente com CR (rho=-,584, p=,036) e diretamente com LF (rho=,581, p=,038), na condição E, pelo que deve ser importante para a articulação entre respiração e movimento nestes níveis de formação. Como nos indicadores de VFC e para CR não se encontrou associação entre as condições I e E, é provável que o recurso à imagética, só por si, não propicie sincronização de respiração e movimento no kokyo em crianças, mas permitiu evidenciar o efeito agudo da respiração no aumento da VFC. A análise dos CR e da VFC permitiu apreciar a efetiva capacidade de ajustamento da respiração ao movimento na execução do kokyo nestas crianças.