Author(s):
Serrão-Arrais, Ana ; Catela, David ; Soares, A. ; Gouveia, L. ; Castro, L. ; Matos, M. ; Branco, Marco A. C.
Date: 2023
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.15/4748
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
Subject(s): ginástica; rolamento à frente; competência motora; perceção de competência motora; aprendizagem motora; prática autocontrolada; forward bearing; beam; perception of motor competence; children
Description
A trave é um aparelho desportivo feminino, embora com origem gímnica masculina, que impõe constrangimentos físicos específicos. Fomos verificar se crianças praticantes de ginástica artística desportiva (N=35; 9,2±1,7 anos; experiência- 3,7±1,6 anos; 7 meninos) coincidiam na escolha e capacidade efetiva de realização do rolamento à frente na trave, perante diferentes níveis de dificuldade da tarefa. Os meninos revelaram uma perceção incorreta da sua capacidade de execução motora e não tiveram qualquer sucesso, mesmo no nível mais simples, que só tinha a limitação visual da largura da banda onde executava, o que implicaria maior linearidade na execução e utilização de menor base de apoio para mãos e pés; desconhecemos se a perceção da performance poderia decorrer da diferença entre géneros nos aparelhos da ginástica artística desportiva. Tanto meninas como meninos, seja qual for o escalão, têm uma perceção desajustada da sua real capacidade de prestação. Provavelmente, a aprendizagem autorregulada deve basear-se na exploração efetiva de diferentes níveis de dificuldade e não na perceção da competência motora pessoal.