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Estratégias de coping do cuidador informal da pessoa com insuficiência renal crónica em hemodiálise

Autor(es): Rodrigues, Ana Paula Ferreira Coelho

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.19/1516

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu

Assunto(s): Adaptação psicológica; Hemodiálise; Insuficiência renal crónica; Prestadores de cuidados; Psicologia; Adaptation, psychological; Caregivers; Coping; Kidney failure, chronic; Psychology; Renal dialysis; Renal insufficiency, chronic


Descrição

O processo de cuidar um familiar portador de Doença Crónica progressiva é delicado e acarreta para os cuidadores informais uma sobrecarga que é potencialmente promotora de stress, ansiedade, evoluindo por vezes para um processo disruptivo do equilíbrio familiar, não tendo muitas vezes qualquer apoio de retaguarda. A presente investigação tem como objetivo avaliar quais as estratégias de coping do cuidador informal da pessoa com insuficiência renal crónica em hemodialise. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, onde recorremos a aplicação de um questionário constituído por três partes: uma colheita de dados sociodemográficos; uma Escala de Graffar (Grunberg, 1980) para avaliação do nível socioeconómico e uma “Carers’ Assessment Management Index” - CAMI (Sequeira, 2007) para avaliação das estratégias de coping. Participaram 60 cuidadoras informais, de pessoas com insuficiência renal crónica em hemodiálise no Serviço de Nefrologia e Diálise do CHTV e no Centro Médico e Diálise de Mangualde que se encontravam no momento, entre Abril e Junho de 2011. A maioria (66.7%) é do sexo feminino com idade média 57 anos, casados (81,7%), reformados (48,3%) e conjugues (57,9%) da pessoa com IRC em hemodiálise. O perfil médio revela cuidadores com nível socioeconómico reduzido, família de classe inferior alta, (45.1%) e sem apoio social (68,4%). Os nossos resultados mostram que as estratégias de coping do cuidador informal são independentes das suas variáveis sociodemograficas e socioeconómicas. Contudo ao analisarmos as três dimensões da CAMI, apesar de valores pouco expressivos verificamos que os cuidadores casados, com emprego e filhos da pessoa IRC têm as melhores estratégias de coping; o sexo e a idade não as influenciam. Para a promoção e melhoria das estratégias de coping do cuidador informal da pessoa com insuficiência renal crónica em hemodialise, é necessário que os profissionais de saúde estejam despertos para a importância de intervirem na identificação das causas do seu stress e no desenvolvimento de estratégias de coping eficazes.

Tipo de Documento Dissertação de mestrado
Idioma Português
Contribuidor(es) Instituto Politécnico de Viseu
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