Autor(es): Gonçalves, Maria Fernanda
Data: 1997
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.19/720
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
Assunto(s): Ciências da educação; Educação
Autor(es): Gonçalves, Maria Fernanda
Data: 1997
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.19/720
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
Assunto(s): Ciências da educação; Educação
Sendo este número da Millenium dedicado às Ciências da Educação, não resisto a algumas referências a dois artigos de Filomena Mónica publicados recentemente (14 e 28 de Fevereiro) no Jornal O Independente. Não posso dizer que este trabalho me não provoca incomodidades, que não estou, em largos pontos, em concordância com a autora, ou que não tenho por ela consideração intelectual. Porém, há nos artigos publicados motivos abundantes de discordância, de indignação, de estímulo a um debate mais sério e de inúmeras perplexidades. Limito-me a um comentário breve sobre alguns pontos que seleccionei, sem prejuízo de um outro tempo e modo de trabalho diferente - o que aliás é hábito do meu actuar como pessoa e como docente - apesar de trabalhar na Área de Ciências da Educação e de, segundo a autora em causa, pelo que se pode depreender, (mesmo sem usar estas palavras), ninguém nestas condições merecer o crédito de ser considerada conhecedora de qualquer domínio da cultura universal, ter hábitos de ler e de pensar, ou fazer qualquer coisa junto dos seus alunos, ou na instituição malfadada (nos juízos proferidos) em que trabalha que não sejam "ociosas frioleiras. Não sabe, não ensina, não intervém (a não ser para fazer mal); não merece, consequentemente, o dinheiro que os contribuintes lhe pagam.