Autor(es): Bussotti, L.
Data: 2019
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/19999
Origem: Repositório ISCTE
Assunto(s): Hip-hop; Identidade nacional; Posse; Trap
Autor(es): Bussotti, L.
Data: 2019
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/19999
Origem: Repositório ISCTE
Assunto(s): Hip-hop; Identidade nacional; Posse; Trap
A entrada tardia da cultura hip-hop e da música rap na Itália não impediu o surgimento deste gênero musical nos principais centros urbanos da península. Depois da Golden Age do rap italiano, nos anos 1990, e uma subsequente crise, no início da década de 2000, novos rappers emergiram. Entre eles, os ditos rappers “exóticos”, de língua e cultura italianas, mas de origens geralmente africanas ou asiáticas. O presente artigo procura analisar a contribuição que, primeiro, os rappers da rede G2, e depois os rappers (e trappers) mais novos, como Laioung e Ghali, deram à cena hip-hop italiana. O estudo resulta de uma pesquisa com abordagem qualitativa, usando como principais técnicas de recolha das informações a análise do discurso aplicada às letras das composições de rap selecionadas, juntamente com entrevistas e declarações dos rappers “exóticos” presentes na esfera pública. Também foi utilizada uma escassa literatura especializada sobre o assunto, além do auxílio de material audiovisual e radiofônico.